Fran Itkoff Fran Itkoff

ONG dispensa voluntária de 90 anos por “não entender pronomes”

Idosa foi dispensada após 60 anos de trabalho: ‘Fiquei completamente chocada. Não consigo acreditar’

Uma senhora de 90 anos, residente na Califórnia, foi afastada de seu cargo voluntário na Sociedade Nacional de Esclerose Múltipla (MS Society), uma instituição sem fins lucrativos que presta apoio a pessoas com esclerose múltipla, por “não entender pronomes”, mesmo tendo sido premiada várias vezes pela organização ao longo dos anos.

Fran Itkoff tinha sido voluntária na MS Society por 60 anos antes de ser dispensada. Apesar de seu compromisso ter sido reconhecido ao longo dos anos, o grupo recentemente obrigou a senhora a abandonar seu cargo depois que ela questionou o significado de “pronomes”.

Itkoff compartilhou sobre sua reação inicial quando lhe pediram para usar pronomes em sua assinatura de e-mail: “Eu estava confusa. Não sabia o que era nem o que significava”.

O esposo de Itkoff, um paciente de esclerose múltipla e líder do grupo de apoio de Long Beach Lakewood, morreu há 20 anos. Itkoff tomou o lugar do marido e dedicou-se ao trabalho voluntário para a organização nas décadas seguintes. Recentemente, um representante da ONG entrou em contato com ela.

O porta-voz, cujo nome não foi revelado, solicitou a Itkoff que usasse seus pronomes, no entanto, ela não compreendeu o que isso implicava. “Eu tinha visto isso em algumas cartas que chegaram depois do nome da pessoa. Mas não sabia o que significava”, expressou a mulher de 90 anos.

Dias mais tarde, a senhora recebeu um e-mail que a acusava de infringir as normas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) da MS Society. O e-mail declarava: “Infelizmente, baseados na situação, tomamos a difícil decisão de pedir que você deixe sua posição de voluntária, com efeito imediato”.

Itkoff manifestou sua surpresa, dizendo: “Fiquei completamente chocada. Não consigo acreditar… tive que ler algumas vezes para ver se estava entendendo o que ela disse.”

Hamilton, filha de Itkoff, afirmou: “Para mim, é irônico, porque eles dizem que são inclusivos, mas estão excluindo uma mulher deficiente de 90 anos que se voluntariou por 60 anos.”

A incessante politização de todas as questões não serve aos interesses dos pacientes afligidos pela esclerose múltipla e seus entes queridos. Ao invés disso, esta prática somente beneficia os militantes radicais que se alimentam de conflitos e perseguições contínuas, ignorando o verdadeiro propósito do serviço público: atender às necessidades do povo, e não a uma agenda política partidária.


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