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Choque Diplomático Brasil-Israel Ameaça Paralisar Avanço Tecnológico na Força Aérea Brasileira

Impasse Diplomático entre Brasil e Israel pode afetar Relações Comerciais e Setor Aeronáutico

A situação de impasse diplomático entre o Brasil e pode ter implicações nas relações comerciais entre as duas nações, principalmente se o cenário atual se mantiver. O Brasil, que tem mais importações do que exportações para Jerusalém, corre o risco de enfrentar consequências econômicas, especialmente no setor aeronáutico. Projetos significativos da Força Aérea Brasileira (FAB) dependem da tecnologia israelense.

Durante o ano passado, o Brasil exportou principalmente petróleo, soja e carne bovina para Israel, somando um total de US$ 662 milhões. Por outro lado, Israel fornece ao Brasil equipamentos militares e de alta tecnologia, atingindo a marca de US$ 1,352 bilhão em 2023. Contudo, de acordo com informações reveladas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o Brasil apresentou um déficit comercial de US$ 690 milhões.

Os profissionais de comércio internacional sugerem que o comércio só será afetado se a crise continuar. Horário Ramalho, um consultor político e especialista em relações governamentais, e Welber Barral, consultor internacional, concordam que é cedo para fazer previsões, mas destacam a chance de interrupção dos investimentos de Israel se o impasse persistir.

O presidente da Câmara Brasil-Israel, Renato Ochman, enfatiza a relevância do comércio bilateral, particularmente no setor de “tecnologia avançada”, que é essencial para áreas como “medicina”, “segurança” e “inteligência”.

A tensão entre nações pode impactar projetos do setor aeronáutico, incluindo o caça Gripen da FAB, cujo display é desenvolvido pela AEL Sistemas, uma filial da Elbit Systems de Israel. Adicionalmente, a AEL também participa na produção da suíte eletrônica do cargueiro Embraer KC-390 e outros projetos, tais como aviônicos para várias aeronaves da FAB, o helicóptero Airbus H125 Fennec e o blindado Guarani do Exército. O efeito na indústria aeronáutica pode ser semelhante ao vivenciado na Colômbia, que perdeu o suporte logístico para sua frota de caças Kfir, fabricados pela Israel Aerospace Industries (IAI). Com informações de O Globo.


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