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Parlamentares denunciam Lula por retaliação em ao impeachment

Deputados de Partidos como União Brasil, PL e Republicanos Comparam Esquema de Compra de Apoio ao Mensalão

Nesta quarta-feira, 28, trinta e oito parlamentares levaram ao conhecimento do procurador-geral da República, Paulo Gonet, uma denúncia com o intuito de iniciar uma investigação contra o de . A ação foi uma resposta à ameaça feita contra os que assinaram o pedido de impeachment do petista.

Na última terça-feira, como já destacamos, José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, comunicou em uma reunião com parlamentares da base que o governo federal planeja remover emendas e cargos daqueles deputados que assinaram a denúncia por crime de responsabilidade contra Lula. Isso aconteceu após o petista comparar a resposta de na guerra contra o ao Holocausto.

“Não é da base“

Durante a terça-feira, Guimarães reafirmou aos aliados o que havia declarado na reunião, sendo bastante claro: “Quem assina impeachment não é da base do governo”. De acordo com um levantamento feito pelo Estadão, a reação do governo Lula ao pedido de impeachment poderia impactar diretamente 49 parlamentares.

Os deputados responsáveis pela denúncia acreditam que Lula pode ter sido responsável pelo crime de concussão, que implica a exigência de vantagem indevida para si ou para outra pessoa. Na opinião deles, esse esquema é semelhante ao revelado no ‘mensalão’.

“Tal prática se assemelha ao esquema de corrupção do chamado Mensalão, que ‘coincidentemente’ também ocorrera durante o governo Lula da Silva em 2005 e revelou uma vasta estrutura de pagamento de vantagens indevidas a parlamentares para a formação de uma base aliada ao Governo Federal na Câmara dos Deputados”, afirma a denúncia obtida em primeira-mão pelo site O Antagonista.

Cooptação

“A contrariedade à lei não repousa na simples concessão das emendas em si (…), mas na utilização de tal mecanismo como modo de cooptação de apoio político do Congresso mediante o manejo de recursos destinados a obras e projetos indicados pelos próprios congressistas”, reitera a representação.

“Ao fim e ao cabo, [a atitude do governo federal] atenta nitidamente não só contra o livre exercício da atividade parlamentar, ao subjugar o exercício da atividade legiferante e fiscalizatória do Parlamento, como também contra os princípios da isonomia”, complementa a denúncia.


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