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PT pede autorização ao Governo Lula para ter canal de TV aberta e rádio próprios

Segundo o partido do presidente, “não há nada na legislação brasileira que impeça a um partido político de pedir concessão pública de rádio e televisão”

O PT pediu autorização ao de Luiz Inácio da Silva (PT) para criar o canal de TV aberta e emissora de rádio próprios. Foram solicitados que sejam destinadas à legenda concessões de rádio e TV que atualmente estão vagas.

A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e o secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, entregaram o pedido ao ministro Juscelino Filho, do Ministério das Comunicações, na última terça-feira (06).

“Como justificativa [está] a necessidade de o PT ampliar a prestação de contas à população e potencializar formação e incentivo à participação política da população”, diz o PT sobre o pedido da concessão.

No ofício, o partido de Lula argumenta que “um canal de comunicação próprio possibilitaria o cumprimento de um dever constitucional, legal e estatutário, oportunizando uma participação política para além do simples ato de votar, adotando-se uma verdadeira pedagogia de participação político-partidária”.

No pedido, o PT alega que a legislação não impede que uma sigla partidária tenha concessão pública para ter canais de comunicação: “Pela inovação do pedido, o PT afirma que não há nada na legislação brasileira que impeça a um partido político de pedir concessão pública de rádio e televisão. A definição da outorga cabe à Presidência da República”.

O PT diz que um levantamento realizado pelo próprio partido “aponta que atualmente existem 49 canais vagos pelos estados brasileiros e com possibilidade de concessão pelo Ministério das Comunicações”.

“A outorga de canais públicos de rádio e televisão vai permitir ao partido ampliar as suas redes, hoje digitais, levando à sociedade informações com credibilidade, incentivo à participação e formação política. Cumprimos todas as exigências determinadas pela Constituição para concessão pública de meios de comunicação”, afirmou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.


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