Ministro Alexandre De Moraes Ministro Alexandre De Moraes

Rumble é convocado pelo Congresso dos Estados Unidos a fornecer informações sobre as decisões de Moraes

Investigação internacional sobre alegada censura pelo Ministro Alexandre de Moraes durante as eleições brasileiras de 2022

A circunstância do ministro Alexandre de Moraes, membro do Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ganhou projeção internacional após o Congresso dos convocar a plataforma Rumble. A investigação tem o objetivo de compreender o alcance suposto das ordens de censura emitidas por Moraes durante as eleições brasileiras de 2022, particularmente no que se refere à remoção de conteúdo conservador na plataforma social X, anteriormente designada como Twitter.

O dono do X, Elon Musk, não escondeu suas críticas a Moraes, chegando até a rotulá-lo de “ditador” e acusá-lo de interferir diretamente nas eleições. Musk intensificou suas ações ao apresentar ao Comitê Judiciário do nos EUA evidências das ordens de remoção de perfis e conteúdos ligados a personalidades conservadoras, incluindo o ex-presidente Jair e seus seguidores.

No dia 17 de abril, um relatório do Comitê caracterizou as atitudes de Moraes como tentativas de censura, enfatizando a punição a Bolsonaro por “praticar propaganda irregular” e o silenciamento de vozes como as dos jornalistas Guilherme Fiúza, Rodrigo Constantino e Flávio Gordon, além dos políticos Marcos do Val e Carla Zambelli.

O documento criticou o Departamento de Estado dos EUA por sua falta de ação em relação aos esforços de censura lançados pelo judiciário brasileiro. O subcomitê do Congresso, que também está investigando outras plataformas como Rumble, está buscando expandir seu alcance para determinar se tais práticas são habituais e se representam uma violação dos princípios democráticos.

A situação internacional em ascensão não só envolve o Ministro Alexandre de Moraes, mas também coloca o sistema judiciário brasileiro sob um escrutínio global, questionando a integridade do “processo eleitoral” e a “liberdade de expressão” no país. A maneira como o Brasil responde a essas alegações pode impactar suas relações bilaterais com os Estados Unidos.


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