Vídeos Foram Gravados De Dentro Do Colégio Colmeia Mágica Foto ReproduçãoRedes Sociais Vídeos Foram Gravados De Dentro Do Colégio Colmeia Mágica Foto ReproduçãoRedes Sociais

STF nega soltura de sócia de escola acusada de maus-tratos

Decisão foi tomada pelo ministro Ricardo Lewandowski

O ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Federal (STF), negou um pedido de habeas corpus e, com isso, manteve a prisão de Fernanda Serme, uma das sócias da Infantil Colmeia Mágica, em São Paulo. A mulher está detida desde o dia 25 de abril sob a acusação de maus-tratos contra crianças da instituição de ensino.

A decisão que negou o habeas corpus para Fernanda foi tomada pelo ministro na última quarta-feira (4). Na ocasião, Lewandowski justificou que questões processuais impediriam que o STF analisasse o caso. Após a negativa, a defesa de Fernanda apresentou embargos de declaração contra a decisão, que foram negados nesta sexta (6) pelo ministro.

O habeas corpus foi apresentado pela defesa de Fernanda ao STF após ter sido negado no Superior Tribunal de (STJ) pelo ministro Rogerio Schietti Cruz. A exemplo do que aconteceu na Suprema Corte, Cruz também negou tanto o pedido quanto os embargos de declaração trazidos pela defesa da sócia da Colmeia Mágica.

Além de Fernanda, a irmã dela, Roberta Serme, diretora da Colmeia Mágica, também está presa acusada de maus-tratos contra as crianças da escola infantil. As duas estão na penitenciária feminina de Tremembé, no interior do estado, por questões de segurança.

A auxiliar de limpeza da escola, Solange Hernandez, foi outra integrante da escola a ser indiciada pela polícia por conta das práticas contra as crianças. Ela, porém, responde em liberdade. Além de maus-tratos, as três foram indiciadas pelos crimes de tortura, associação criminosa, perigo de vida e constrangimento contra crianças.

SOBRE O CASO

Imagens que passaram a circular na internet, e que causaram grande revolta e repercussão, mostravam bebês amarrados com lençóis e chorando em um banheiro da escolinha Colmeia Mágica. As crianças apareciam com os braços imobilizados, presas em cadeirinhas de bebês embaixo de uma pia e próximas a uma privada.

Diante do ocorrido, a Justiça determinou a prisão temporária de Roberta, que foi convertida posteriormente para prisão preventiva, quando não há prazo pré-definido para duração para o tempo de prisão. Em seu posicionamento, o Ministério Público (MP) afirmou que os vídeos e os depoimentos mostravam que os alunos teriam sofrido “intensos sofrimentos físicos e psicológicos”.

Em depoimento, Roberta confirmou que as gravações foram feitas na escola Colmeia Mágica, mas negou a prática de maus-tratos contra as crianças. A gestora escolar afirmou ainda que desconhecia quem teria feito isso, mas desconfiava que as cenas pudessem ter sido montadas por alguma funcionária insatisfeita para prejudicá-la.


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  1. Não entendo como casos como esse vão até o STF. O STJ, a meu ver, deveria ser a última instância.

  2. Parabéns ministro Lewandowski! Criminoso tem que ficar preso, contra criança pena máxima, continue assim que te amaremos para sempre,

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