Presidente Da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, Durante 76ª Sessão Da Assembleia Geral Da ONU Em Nova York Foto EFE EPA Eduardo Munoz Presidente Da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, Durante 76ª Sessão Da Assembleia Geral Da ONU Em Nova York Foto EFE EPA Eduardo Munoz

Ucrânia pede calma e diz que invasão russa não é iminente

Embora reconheçam que ameaça é real, líderes do país tentam tranquilizar população

Líderes da tentaram acalmar a população do país com o argumento de que uma temida invasão russa não é iminente, embora reconheçam que a ameaça é real e se preparam para receber um arsenal de equipamentos militares dos EUA nesta terça-feira (25) para fortalecer suas defesas.

A Rússia nega que esteja planejando uma ofensiva, mas já mobilizou cerca de 100 mil soldados em áreas próximas da Ucrânia nas últimas semanas, levando os EUA e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a acelerarem preparativos para uma possível guerra.

Várias rodadas de diplomacia de alto nível falharam em gerar resultados, e as tensões se agravaram nesta semana. Na segunda-feira (24), a Otan disse que está reforçando sua presença militar na região do mar Báltico e os EUA colocaram 8.500 soldados em prontidão para possível deslocamento para a Europa, como parte de uma “força de resposta” aliada, se necessário.

Os EUA determinaram que familiares de funcionários americanos da embaixada do país em Kiev deixem a Ucrânia. O Reino Unido, por sua vez, está retirando alguns diplomatas e dependentes de sua representação na capital ucraniana.

Na Ucrânia, por outro lado, autoridades estão tentando projetar calma. Na segunda à noite, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, disse que a situação está “sob controle” e que não há “motivo para pânico”.

Já o ministro de Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, disse, também na noite de segunda-feira (24), que a Rússia ainda não havia formado grupos de batalha, o que indicaria o lançamento de um ataque no dia seguinte.

– Existem cenários arriscados. Eles são possíveis e prováveis no futuro. Mas hoje… essa ameaça não existe – afirmou Reznikov à emissora de TV ucraniana ICTV na segunda-feira.


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