O Estado da Cidade do Vaticano anunciou segunda-feira que, a partir de 1º de outubro, ninguém poderá entrar em seu território sem apresentar o passaporte sanitário do coronavírus, por ordem do Papa Francisco.
O ‘Green Pass’ pode ser obtido mostrando prova de vacinação contra o coronavírus, demonstrando a recuperação do coronavírus, ou mostrando um antígeno rápido negativo ou teste de PCR, afirma o decreto do Vaticano.
O decreto também declara que o mandato do passaporte se estende às propriedades extraterritoriais do Vaticano estipuladas pelo Tratado de Latrão de 1929, que incluem igrejas de propriedade do Vaticano em toda a Itália.
O próprio papa instruiu o governador do Estado da Cidade do Vaticano a emitir o mandato para “prevenir, controlar e combater a emergência de saúde pública” no território do Vaticano.
De acordo com o decreto, Francisco o fez ao afirmar a necessidade de “garantir a saúde e o bem-estar da comunidade trabalhadora com respeito à dignidade, aos direitos e às liberdades fundamentais de cada um de seus membros”.
O Vaticano confiou a execução do mandato à sua força policial interna ou “gendarmerie”.
“Estas disposições aplicam-se aos cidadãos e residentes do Estado, ao pessoal ao serviço de qualquer espécie do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano e dos diversos órgãos da Cúria Romana e das instituições a ela vinculadas, a todos os visitantes e usuários dos serviços, ”Estipula o decreto.
O ditame do Vaticano abre uma exceção para aqueles que participam das celebrações litúrgicas “pelo tempo estritamente necessário para a realização do rito”, ao mesmo tempo que garante que essas pessoas cumpram os regulamentos de saúde sobre distanciamento social, o uso de equipamento de proteção individual, a limitação de movimento e tamanho de coleta.
O escritório doutrinário do Vaticano declarou que a vacinação contra o coronavírus deve ser “voluntária”, mas o Papa Francisco disse que acha que “eticamente todos deveriam tomar a vacina” e que recusar a vacina manifesta “negação suicida”.
A Itália anunciou na semana passada que um passaporte sanitário será necessário para quem deseja trabalhar. Quem for trabalhar sem atestado será considerado ausente injustificadamente, não será remunerado e estará sujeito a multas punitivas.
A Biblia meu guia. Decepcao esse Papa querendo cumprir a agenda.