Decisão da secretaria municipal de Educação do Rio de Janeiro também levou em conta um ‘desrespeito ao protocolo sanitário’
A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro exonerou, nesta terça-feira (25), a direção da escola municipal Cívico-Militar Carioca General Abreu, situada no bairro do Rocha (Zona Norte), por ‘desrespeito ao protocolo sanitário’ e ‘conduta incompatível’ com o ambiente escolar.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram alunos dessa escola perfilados no pátio, durante uma cerimônia de hasteamento de bandeiras realizada nesta terça-feira. Os alunos repetem frases ditas por um adulto: “Muitos querem, mas não podem / Nós queremos e podemos / Nós somos nós e o resto é o resto / Brasil acima de tudo, abaixo de Deus”.
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) recebeu imagens e vídeos da cerimônia e fez uma denúncia ao Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ), à Comissão de Educação da Câmara de Vereadores e à secretaria municipal de Educação (SME).
“O Sepe alerta para a tentativa de criação de uma rede de ensino à parte da rede municipal de educação, com unidades militarizadas que submetem seus alunos à doutrinação, retirando deles a individualidade e a capacidade de autodesenvolvimento. O sindicato entende que este modelo de escola, além de não atender a diversidade, não contribui para a formação de cidadãos com capacidade crítica”, ressaltou em nota o sindicato, que estuda medidas jurídicas a serem adotadas.
A escola foi inaugurada em 14 de agosto de 2020 e atende cerca de 560 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, em turno único de oito horas, das 7h30 às 15h30. A unidade integra o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, do governo federal.
Segundo esse sistema, militares atuam no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação continuam responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico.
Assista ao vídeo:
| DENÚNCIA.
— AERJ (@aerjnaluta) May 25, 2021
AERJ manifesta repúdio em decorrência do vídeo que mostra alunos da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, oriundos da Escola Cívico-Militar General Abreu aparecerem clamando palavras de ordem fascistas e que ferem o princípio de laicidade da educação.
(+) pic.twitter.com/Y8OuqLEcQM
Fonte: Estadão
Começou o mimimi da esquerdalha. Xingar o presidente de genocida pode, em qualquer escola é ensinado
por professores esquerdistas. Vão se tratar, o mal de vcs é a falta de um paredão.