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Abin: CGU não exclui possibilidade de eliminação de registros no governo Lula

Investigação está em Andamento pela Polícia Federal

Na última sexta-feira, 2, Vinicius Marques de Carvalho, ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), declarou que é possível que o tenha eliminado registros referentes aos monitoramentos realizados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Carvalho mencionou que, devido ao sigilo da investigação, não poderia especificar a data exata em que os materiais poderiam ter sido descartados. Ele enfatizou que a CGU está investigando se as remoções aconteceram durante os governos Lula e Bolsonaro.

“É possível que isso tenha acontecido no governo Bolsonaro, mas não tenho como descartar que algo tenha acontecido no governo Lula”, afirmou o ministro em entrevista à Globonews.

Exclusão de Documentos da Abin Durante o Governo Lula

Carvalho afirmou que antes de serem apagados, os “relatórios de inteligência sigilosos” foram impressos. No entanto, o atual governo não conseguiu encontrar os arquivos nas pesquisas realizadas.

“Todo o material foi identificado porque nós fizemos uma investigação no servidor das impressoras”, acrescentou.

O ministro enfatizou que não foram encontrados obstáculos impostos pela atual direção da Abin nas investigações, segundo a CGU.

Em conformidade com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Federal (STF), o órgão deve receber acesso a aproximadamente 200 gigabytes (GB) relacionados a investigações que envolvem o governo Bolsonaro.

O caso

A Abin é alvo de uma investigação da Polícia Federal (PF) sobre alegada espionagem ilegal durante o período em que Alexandre Ramagem (PL-RJ), atualmente deputado federal, liderava a agência no governo Jair Bolsonaro.

O software First Mile teria sido usado pelo órgão de inteligência para monitorar os telefones móveis de jornalistas, autoridades e funcionários por vários meses.

As informações supostamente seriam direcionadas a indivíduos associados ao então presidente. Segundo as investigações da PF, o alegado monitoramento tinha como objetivo prover informações que beneficiassem os filhos do ex-presidente. As informações são da Revista Oeste.


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