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Adélio Bispo recusa tratamento psiquiátrico

A informação partiu de advogados do autor da facada contra o ex-presidente Bolsonaro

Aproximando-se do quinto aniversário da tentativa de assassinato do ex-presidente , Adélio Bispo de Oliveira está se recusando a tomar os remédios prescritos para sua doença psiquiátrica, o que levou à sua consideração como inimputável pelo ataque com faca que atingiu o então candidato durante um evento público em Juiz de Fora (MG).

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, advogados que estão representando Adélio, o responsável pelo ataque, informaram que ele está detido na ala de segurança máxima da Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Ele foi preso no dia do atentado, em 6 de setembro de 2018.

Devido a ser diagnosticado com transtorno delirante persistente, ele recebeu uma decisão de absolvição imprópria e deve permanecer em internação enquanto representar perigo para a comunidade.

De acordo com informações da Folha, relatórios psiquiátricos recentes indicam que a condição de saúde mental de Adélio tem piorado. Ele não sai para tomar sol, tem pouca interação com os demais detentos e, de acordo com a prisão, rejeita receber visitas de familiares, incluindo sua irmã Maria das Graças Ramos de Oliveira, que reside em Montes Claros, cidade onde a família é originária.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, ele não demonstra arrependimento pela tentativa de homicídio.

Adicionalmente, Adélio nega possuir qualquer doença mental e argumenta que os medicamentos são dispensáveis e provocam efeitos indesejados. Embora apresente momentos em que aparenta estar lúcido, os especialistas relatam que ele sofre de delírios frequentes, incluindo paranoia e discursos incoerentes. Segundo o jornal Folha de São Paulo, ele não demonstra arrependimento pela tentativa de homicídio.

Avaliação anterior de Adélio Bispo indicou periculosidade

Em julho de 2022, Adélio passou por sua primeira avaliação periódica, na qual psiquiatras tiveram uma conversa de quase três horas com ele. Os relatórios confirmam que ele continua sendo uma ameaça devido à falta de assistência médica adequada. Com essa constatação, a decidiu que ele permanecerá na prisão até 2024.

Welmo Rodrigues, defensor público, afirmou que encontrou um psiquiatra que passou a acompanhar o detento regularmente e espera que o tratamento seja aceito e tenha algum resultado. Isso poderia possibilitar a transferência antes de agosto de 2024, quando está marcada a próxima avaliação médica de Adélio.

A investigação sobre a facada de Adélio em Jair Bolsonaro e o PCC

No dia 14 de março deste ano, seguindo o procedimento habitual de não divulgar à imprensa, a Polícia Federal realizou a execução de seis mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de advogados antigos de Adélio.

A Polícia Federal está investigando o repasse de R$ 350 mil do Primeiro Comando da Capital (PCC) para uma empresa do advogado Fernando Magalhães. Esse advogado, juntamente com Zanone Oliveira Junior, atuou na defesa de Adélio logo após o crime. O delegado Martin Bottaro, conhecido por ser especialista em PCC, está conduzindo essa investigação sobre a ligação entre a facção criminosa e a defesa de Adélio. As informações são da Revista Oeste.


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  1. Adélio está saudável mentalmente,quem não está é o mandante. Se liberar Adélio,ele some no outro dia,arquivo vivo é fadado a morrer. Alguém tem dúvidas,pergunte à ele, se quer a liberdade.

  2. Quem tem toda a informação desse caso é a Amante Gleisi Hoffmann!
    Ela foi uma das principais mandatárias desse crime!

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