Adolescente de 13 anos é vítima de estupro coletivo na Itália por Imigrantes egípcios

Sete homens, entre eles, dois menores, teriam praticado a violência; até terça-feira, seis já haviam sido identificados e presos

Uma menina de 13 anos tornou-se vítima de um estupro coletivo em Catânia, uma cidade na Sicília, sul da Itália. O incidente, que ocorreu no dia 30, deixou o país em choque. Sete imigrantes egípcios, incluindo dois menores, são os supostos envolvidos. Conforme relatado pela agência de notícias italiana Ansa, pelo menos seis deles já estavam detidos até a terça-feira.

O crime violento teria acontecido em um banheiro público na Villa Bellini, o jardim público mais extenso da cidade. De acordo com as autoridades mencionadas pela agência, dois indivíduos teriam perpetrado o estupro contra a jovem adolescente. Os cinco restantes teriam imobilizado o namorado da vítima, de 17 anos, obrigando-o a presenciar o ato de violência.

A adolescente relatou à polícia na terça-feira que teria solicitado sua liberdade assim que foi confrontada, dizendo: “Eu te imploro, eu te imploro. Não me machuque, me deixe ir.” A agência informou que a vítima teria sofrido abusos mais de uma vez. Ela conseguiu escapar e foi socorrida por transeuntes que chamaram o serviço de emergência.

No domingo, a jovem identificou três dos seus agressores: um era menor de idade e os outros dois eram adultos, um deles teria sido o agressor, enquanto o outro supostamente a impediu de fugir. Os quatro restantes não foram imediatamente identificados, porém, até a terça-feira, seis indivíduos já tinham sido detidos. Um deles estava cumprindo prisão domiciliar, porém, estava utilizando uma tornozeleira eletrônica, conforme relatado pela Ansa. Ele teria colaborado na identificação do grupo nas etapas iniciais da investigação.

De acordo com a agência, existem duas investigações em curso: uma realizada pelo Ministério Público e outra conduzida pela polícia da Unidade de Investigação do Comando Provincial de Catânia. Os oficiais de segurança pública recolheram materiais biológicos para obter DNA e confrontá-lo com manchas de sangue encontradas na adolescente.

De acordo com a Ansa, os criminosos chegaram à Itália ainda como menores, entre o final de 2021 e o primeiro trimestre de 2023.

Reação

A chefe do governo italiano, Giorgia Meloni, expressou-se publicamente acerca do incidente. Em postagens nas redes sociais, referenciadas pela Ansa, a primeira-ministra declarou ter lido “uma notícia que realmente me impressionou. Uma jovem de 13 anos foi vítima de violência de gangues. Expresso minha solidariedade a vocês, o Estado está aí e garantirá que a Justiça seja feita”.

Vice-primeiro-ministro italiano defende castração química como punição, gerando protestos e críticas de organizações de direitos humanos

O vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, expressou uma perspectiva mais severa. Em um vídeo, Salvini afirmou que “diante de horrores desse tipo, não pode haver clemência, mas apenas uma cura: castração química”. A punição é vista como “cruel, desumana e degradante”. A Anistia Internacional e outras organizações de direitos humanos consideram essa penalidade como “cruel, desumana e degradante”. Na quarta-feira, grupos italianos que lutam pelos direitos das mulheres organizaram um protesto em resposta.

Em 31, um caso semelhante foi registrado pelas autoridades italianas, onde uma turista britânica, de 29 anos, foi “estuprada” por um homem de 25 anos em Milão.

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