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Anderson Torres pede ao STF geolocalização de comandantes para descredibilizar depoimentos

Ex-ministro da Justiça solicita registros de entrada em palácios e dados de geolocalização de Bolsonaro e outros ex-comandantes militares

Anderson Torres, ex-ministro da , solicitou ao ministro do Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, acesso aos registros de entrada nos palácios da Alvorada e do Planalto. Além disso, ele também pediu os dados de geolocalização de seu telefone, do ex-presidente Jair , do ex-comandante do Exército, Freire Gomes, e do ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior.

A intenção deste pedido feito pela defesa de Torres é desafiar as afirmações feitas pelos militares em testemunhos à Polícia Federal, onde disseram que ele teria servido como “suporte jurídico” na criação de uma suposta esboço golpista apresentado em encontros na presença de Bolsonaro e seus apoiadores.

No pedido, submetido pelo advogado Eumar Novacki, também se pede que seja autorizado um novo testemunho de Torres, bem como um confronto com os oficiais, se as alegadas contradições não forem esclarecidas.

Nas discussões particulares, o antigo Ministro da Justiça assegura que só se cruzou com Freire Gomes e Baptista Junior uma única vez no Alvorada, onde apenas teria saudado os militares presentes para se encontrar com Bolsonaro.

Segundo uma matéria do jornal O GLOBO, tanto o general Marco Antônio Freire Gomes, que era o comandante do Exército na época, quanto o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, que também exercia o comando da Aeronáutica, confirmaram aos pesquisadores que Torres esteve presente em pelo menos um desses encontros.

Gomes Freire relatou que o antigo ministro estava “explanando o suporte jurídico para as medidas que poderiam ser adotadas”. Em janeiro do ano anterior, uma minuta de um decreto com o intuito de instaurar estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e alterar o resultado das eleições presidenciais de 2022 foi confiscada em sua residência.

Baptista Junior relatou que Torres participou de uma reunião com os líderes das Forças, onde ele tentou “pontuar aspectos jurídicos que dariam suporte às medidas de exceção (GLO e Estado de Defesa”. Segundo o militar, o ex-ministro tinha como papel assessor o ex-presidente durante a reunião “em relação às medidas jurídicas que o poder Executivo poderia adotar no cenário discutido”.

Na última semana, após Moraes divulgar os testemunhos dados, os advogados de Torres reiteraram que ele não esteve presente nas reuniões em que foram debatidas “medidas antidemocráticas”.

“O ex-ministro da Justiça, citado de modo genérico e vago por duas testemunhas, esclarece que houve grande equívoco nos depoimentos prestados. Nesse sentido, vai requerer nova oitiva e eventual acareação, além de outras providências necessárias à elucidação do caso. Anderson Torres mantém sua postura cooperativa com as investigações e seu compromisso inegociável com a democracia”, informou Novacki, em nota.


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  1. É por essa e outras que ficamos conhecidos como país das bananas. Com tantas prioridades para atender ao povo, ficam inventando lorotas para atacar um presidente que está há 1 ano e 3 meses fora e que pelos comparativos financeiros e sociais e reação do povo deu banho no ladrão, ou nos ajudou n vezes mais. Agora Armínio Fraga dia se arrepender, também é outra sanguessuga ele – e todos os banqueiros -pensavam em mamar tanto quando o ladrão era presidente.

  2. Aguardando moderação? Tenho todo o direito de falar no modo que estou sentindo a respeito desses indivíduos!

  3. Esses vermes melancias terão que provar essas “narrativas”, como diz o luladrão! Esses crápulas são traidores da Pátria, e como vários outros terão que arcar com essa responsabilidade! Serão julgados como tal!

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