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Corte Internacional de Justiça proíbe Venezuela de tentar anexar território da Guiana

Corte Internacional de Justiça decide contra a Venezuela na disputa por Essequibo

Na tarde desta sexta-feira (1º), a Corte Internacional de decidiu que a não pode tentar anexar Essequibo, a região rica em petróleo da Guiana que Caracas afirma ser sua.

A decisão vale para o referendo que a Venezuela realizará no domingo (3) sobre a incorporação de Essequibo, local corresponde a cerca de 70% do território da Guiana e é rico em petróleo.

Porém, a ditadura venezuelana já afirmou que não reconhece a decisão e que, portanto, mantém a realização da consulta pública.

O tribunal internacional não pode obrigar países a cumprirem suas decisões. A decisão desta sexta tem mais valor simbólico que prático.

A decisão desta sexta, a primeira em um tribunal internacional sobre o tema, favorece a Guiana, embora não bata o martelo sobre a quem pertence o território de forma definitiva.

A Corte determinou, por unanimidade, que ainda não é possível determinar quem deve ficar com Essequibo, mas decidiu que, de forma provisória, Caracas não pode interferir no atual status do território.

A região é reivindicada pela Venezuela desde a independência da Guiana do Reino Unido, em 1966.

Os juízes da Corte Internacional determinaram ainda que “ambos os países devem se abster de quaisquer ações que agravem a disputa fronteiriça”.


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