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Partido Comunista da Venezuela acusa ditadura de Maduro de interferir nas eleições

Partido Comunista da Venezuela denuncia manobra antidemocrática para intervenção política

No domingo, o PCV (Partido Comunista da ) fez uma denúncia sobre uma nova tática antidemocrática que visa solicitar a intervenção do seu partido ao Tribunal de (TSJ). Eles responsabilizam grupos que estão a serviço do governo e do partido oficialista, o PSUV (Partido Socialista Unido).

“Um grupo de mercenários a serviço do governo-PSUV está se preparando para solicitar -nas próximas horas- ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) a intervenção ilegal do Partido Comunista da Venezuela”, denunciou o partido em uma mensagem publicada em sua conta do Twitter.

No final de fevereiro, um total de 45 organizações comunistas de todos os continentes condenaram o que consideram um “plano para assaltar e intervir no PCV” por parte do Estado, conforme comunicado divulgado então pelo partido político do país caribenho.

De acordo com o PCV, que denuncia esse plano há anos, os ataques ocorrem de várias maneiras, e seu objetivo é a intervenção da diretoria nacional do partido, por ter se desvinculado da política do ditador à frente do governo.

A liderança do PCV denunciou, em várias ocasiões, as ações do Estado contra o partido, como a desqualificação de seu candidato para repetir as eleições no estado de Barinas – berço de Hugo Chávez -, que foram realizadas em 9 de janeiro de 2022.

Esta semana, o PCV afirmou que a ditadura de Maduro usa essas desqualificações administrativas como “um instrumento para neutralizar e anular” atores políticos na nação caribenha.

Nos últimos anos, a ditadura chavista, com o claro objetivo de ter o caminho livre para uma vitória segura, implementou a mesma estratégia em cada processo eleitoral: desqualificações e proscrições de candidatos e intervenção em diferentes partidos. Isso ocorreu com a grande maioria dos espaços da oposição: o primeiro passo é afastar o opositor melhor posicionado na corrida eleitoral e, em seu lugar, é colocado um líder próximo ao chavismo, mas que se autoproclama opositor.

Com vistas às eleições presidenciais do próximo ano, a ditadura de Maduro já começou com suas clássicas manobras. No dia 30 de junho, a Controladoria Geral da Venezuela informou sobre a inabilitação de María Corina Machado, que a impede de ocupar cargos públicos de eleição popular durante 15 anos.


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  1. Nem comunistas da Venezuela estão aguentando mais. Estão roubando até eles próprios. O cachaceiro ladrão está fazendo escola.

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