Deputados apoiam Nikolas Ferreira: ‘Ele apenas defendeu as mulheres’

Parlamentar mineiro disse que mulheres estão perdendo espaço para ideologia de gênero

Apesar da repercussão negativa em alguns setores do pronunciamento do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) feito em defesa das mulheres e contra a ideologia de gênero, deputados demonstraram apoio ao parlamentar mineiro e disseram concordar com suas declarações, feitas na quarta-feira 8, Dia Internacional da Mulher.

A deputada Amália Barros (PL-MT) saiu em defesa de Nikolas ainda na sessão de quarta-feira. “O deputado Nikolas, meu colega, a única coisa que ele disse é que mulheres estão perdendo espaço para homens que se sentem mulheres. E eu como mulher concordo com ele. Vocês vão querer cassar a todos que têm a mesma opinião? Isso não está certo.”

Sou mulher e concordo com o deputado @nikolas_dm, mulheres perdem espaço sim, para homens que se sentem mulheres. A esquerda que tanto prega igualdade, é a mesma que não aceita diferença de pensamento. pic.twitter.com/wi7XRdNTW8

— Amália Barros (@amaliabarros) March 8, 2023

O vídeo com o pronunciamento da deputada foi postado no Twitter dela.

“Muito me preocupam as narrativas criadas em torno do pronunciamento do deputado Nikolas”, declarou Fernandes, acrescentando que mulheres trans são acusadas de estuprar mulheres em banheiros e em presídios. “Cadê a esquerda e as feministas para defender as mulheres?” Ele encerrou o pronunciamento afirmando que os parlamentares são penal e civilmente invioláveis por suas opiniões.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) compartilhou o vídeo em que Nikolas fez o pronunciamento e afirmou que o colega apenas “criticou que as mulheres perdem espaço, por exemplo, no esporte e concursos de beleza para ‘homens que se sentem mulheres’”.

O deputado Zé Trovão (PL-SC) disse que a esquerda tenta ver transfobia onde não há. “Nikolas Ferreira estava defendendo a mulher e os direitos da mulher. Mas a esquerda, como sempre, criando suas narrativas, fazendo seus shows de horrores, os seus malabares, tentando incriminar uma pessoa honrada.” As informações são da Revista Oeste.

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