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Para PGR, Bolsonaro não cometeu crime em reunião com embaixadores

A subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, pediu arquivamento de ação que contesta fala de Bolsonaro contra o sistema de votação

Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-presidente Jair (PL) não cometeu crime em reunião com embaixadores em que questionou as urnas eletrônicas e o sistema de votação. O órgão se manifestou em peça assinada pela número 2 da PGR, Lindôra Araújo (foto em destaque), em ação protocolada por parlamentares opositores ao ex-mandatário nessa quarta-feira (8/3).

A reunião aconteceu em 18 de julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, e contou com embaixadores de cerca de 40 países. “Nós queremos, obviamente, estamos lutando para apresentar uma saída para isso tudo. Nós queremos confiança e transparência no sistema eleitoral brasileiro”, declarou Bolsonaro na ocasião. Ele ainda atacou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O então chefe do Palácio do Planalto repetiu argumentos e reiterou que as eleições deveriam ser “limpas” e “transparentes”. Depois disso, deputados do PT, PSol, PCdoB, PDT, Rede, PSB e PV pediram no Tribunal Federal (STF) a abertura de uma investigação.

“Conquanto sejam questionáveis política e administrativamente as manifestações do ex-mandatário Jair Messias Bolsonaro, não se divisa de seu conteúdo potencialidade lesiva aos bens jurídicos tutelados pelo Direito Penal hábil a justificar a adoção de iniciativas persecutórias”, escreveu a subprocuradora-geral da República. Lindôra pede o arquivamento da ação.


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  1. Ilegal e inconstitucional, foi outra figura de uma entidade, que não representa o Brasil oficialmente, fazer esta mesma reunião, sem a presença e anuência do mandatário maior do país, Sr. Jair MESSIAS Bolsonaro, gerando um grande mal estar na Presidência.

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