Presidente dos EUA celebra cessar-fogo e libertação de reféns após mediação diplomática; Netanyahu o acompanha em evento na Knesset
Em uma visita histórica a Israel, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (13) que a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas “acabou”, após o acordo de cessar-fogo mediado por Washington.
A declaração foi dada nos corredores da Knesset, o Parlamento israelense, pouco antes do discurso do republicano no plenário. “Sim. É um grande dia. Um novo começo. Nunca houve um evento como este. Estou muito feliz pelos reféns e por suas famílias”, disse Trump, em resposta a jornalistas.
A visita marcou um momento simbólico de reaproximação entre os Estados Unidos e Israel, com forte repercussão política internacional.
Encontro com Netanyahu e mensagem de “novo começo”
Antes da sessão solene, Trump reuniu-se com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em seu gabinete. No livro de visitantes da Knesset, o presidente americano escreveu:
“É uma grande honra para mim – este é um dia lindo, um novo começo. Com grande respeito.”
O encontro reforçou a parceria entre os dois líderes, especialmente após o acordo de cessar-fogo que resultou na libertação dos primeiros reféns israelenses sequestrados pelo Hamas desde o ataque de 7 de outubro de 2023.
Cerimônia e quebra de protocolo
A chegada de Trump à Knesset foi acompanhada por uma fanfarra de trompetes, simbolizando a importância do momento. Durante o trajeto do Aeroporto Ben-Gurion até o Parlamento, o presidente foi escoltado por Netanyahu e sua esposa, Sara, dentro do veículo presidencial norte-americano conhecido como “The Beast”, em uma quebra de protocolo raramente vista em visitas oficiais.
Trump se tornou o quarto presidente dos Estados Unidos a discursar no plenário da Knesset. Além dele, também falaram durante a sessão o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o presidente da Knesset, Amir Ohana, e o líder da oposição, Yair Lapid (Yesh Atid).
Contexto e impacto diplomático
O cessar-fogo intermediado por Trump é visto como um avanço diplomático sem precedentes na crise entre Israel e o Hamas, que devastou a Faixa de Gaza desde 2023. O acordo prevê trégua militar, abertura de corredores humanitários e libertação gradual de reféns, com o apoio de Egito e Catar.
A visita à Knesset consolidou o papel dos Estados Unidos como principal mediador do processo de paz e reforçou o protagonismo de Trump em questões do Oriente Médio.
O aviso está feito, a guerra com o hamas agora é vom os EUA.