Segundo Fiuza, não há comprovação científica da eficácia dos imunizantes contra a covid-19
O jornalista Guilherme Fiuza criticou a possível criação de um passaporte nacional de vacinação contra a covid-19. “Estão empurrando os cidadãos brasileiros para uma cidadania de segunda classe”, afirmou, durante o programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, exibido nesta sexta-feira, 3.
A proposta foi defendida na última quinta-feira, 2, pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), líder do Partido Liberal na Casa. “É hora de lembrar que esse projeto adormece na Câmara dos Deputados”, disse o parlamentar, no plenário do Senado. Ele pertence à sigla do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Fiuza disse ainda que a ideia defendida por Carlos Portinho é totalitária. “Isso é muito grave. Estão forjando uma ética sanitária, como se as vacinas bloqueassem a contaminação da doença — o que não é verdade”, ressaltou. “O presidente Jair Bolsonaro deveria se pronunciar sobre essa barbaridade.”
Em live realizada ontem, o chefe do Executivo federal rechaçou a proposta de criação de um passaporte sanitário. “Compramos vacinas para todo mundo, e ninguém viu o governo federal obrigando ninguém a tomá-las”, observou Bolsonaro. “Também não haverá exigência de passaporte vacinal.”
Autores celebres,como Aldous Huxley, Ray Bradbury e George Orwell, em seus respectivos livros, Admirável Mundo Novo, Fahrenheit 451 e 1984, já alertavam para estados totalitaristas que manipulavam cidadãos. Nossa CF foi rasgada? Em Pernambuco atestado de vacinação é obrigatório nas repartições. Crime!