Flávio Dino, O Ministro Do STF, Luís Roberto Barroso Flávio Dino, O Ministro Do STF, Luís Roberto Barroso

Flávio Dino assume que quer regular as redes sociais por causa de “ideias da direita”

De acordo com especialistas, a medida pode prejudicar a liberdade de expressão.

Flávio Dino, ministro da e Segurança Pública, revelou que sua intenção de regular as redes sociais está relacionada a combater as visões políticas da direita. Essa declaração foi divulgada pelo jornal Gazeta do Povo na quinta-feira, dia 13.

Durante a abertura do 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Brasília, Dino reiterou a intenção do governo de estabelecer regulamentações para as redes sociais, argumentando que essas plataformas são utilizadas para promover as “ideias da direita e do poder econômico”.

As declarações do ministro do STF sobre a derrota do bolsonarismo geraram polêmica e se tornaram um dos assuntos políticos mais comentados nas redes sociais.

“A segunda tarefa democrática fundamental é enfrentar o poder de quatro, cinco empresas que mandam na internet e veiculam extremismo”, disse ainda Flávio Dino.

De acordo com especialistas, a possível implementação da regulamentação das redes sociais proposta pelo governo Lula pode ser utilizada de forma política para calar as vozes contrárias ao governo e ao lulopetismo, causando sérios danos à liberdade de expressão.

“Todo mundo aqui é contra o fascismo, contra o golpismo e contra a extrema-direita”, afirmou Dino. “Todo mundo defende a educação pública gratuita de qualidade para todos no Brasil. Todos são contra a discriminação dos negros, das mulheres e da comunidade LGBT”, prosseguiu o ministro. O evento da UNE continua até o dia 15 de julho.

Em maio, houve uma discussão no plenário da sobre o PL 2630, que tem o objetivo de regular as redes sociais e é apoiado pelo governo Lula. A votação do projeto foi adiada a pedido do relator, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), após uma reunião com os líderes partidários. No dia em que a votação estava programada, uma plataforma virtual indicava que a proposta deveria ser rejeitada, contrariando a vontade do governo. Essas informações foram divulgadas pela Revista Oeste.


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