Carros De Polícia Carros De Polícia

Ministro de Lula é acusado de acordo com facções criminosas

Ciro Gomes diz que escala de violência no Ceará é resultado de omissão constante no Estado.

Durante uma entrevista concedida à TV Jangadeiro, , ex-governador do Ceará, discutiu o incidente criminal que ocorreu em um dos hospitais públicos mais importantes de Fortaleza, o Instituto Dr. José Frota (IJF), onde um homem foi brutalmente assassinado a tiros e posteriormente decapitado.

Ciro propôs que o delito em discussão possui todas as marcas de ser mais uma ação de facção: “É evidente que parecia que era facção porque é assim que ela age”. Ele também fez referência ao crime ocorrido minutos antes, a morte de um jovem próximo a uma escola municipal.

De acordo com ele, “todos sabem quem é que dá as cartas nas facções. Só quem não sabe é a polícia do Elmano, a polícia do PT”.

Logo depois, o membro do PDT intensificou sua retórica e culpou Camilo Santana, ministro da durante o governo , por ter estabelecido um ‘acordo’ com organizações criminosas. Consciente da seriedade de sua alegação, ele afirmou possuir ‘provas’.

Ele afirmou naquela ocasião que o acordo implicava uma separação específica nas prisões, com o objetivo de evitar o assassinato de criminosos dentro das instituições penitenciárias.

“Por que isso está acontecendo no Ceará?[…]. Você acha que esse domínio aconteceria se não fosse a omissão ou/e a grave conivência da polícia do PT com esse assunto?”, questionou.

“Eu tenho aqui anúncios: em 2019, houve aqui uma grande revolução das facções criminosas porque o Camilo Santana, que é o patrão do atual governador, fez um acordo com as facções. […] quem está dizendo sou eu, com a minha responsabilidade, e eu posso provar. Qual foi o acordo? Não digo que foi de má-fé não, que foi pra receber dinheiro, não tô dizendo isso, eu estou dizendo o seguinte: tinha todo dia aqui um assassinato de gente dentro dos presídios […] e aí o que é que faz o senhor Camilo Santana? Um acordo, que está em vigor até hoje. Essa é a grande questão que nós estamos denunciando. […] qual foi o acordo? Separa, presídio A é da facção A, presídio B é da facção B, pronto, nunca mais ninguém ouviu falar em assassinato de bandido dentro dos presídios. Agora o assassinato é do filho da trabalhadora, é do filho do trabalhador, do adolescente, na rua”, emendou.

Até o momento de conclusão desta matéria, Camilo Santana não havia se pronunciado oficialmente sobre o tema.


Veja também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *