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Moraes ignora PGR e arquiva inquérito que investigava financiadores do Sleeping Giants Brasil

Ministro do STF arquiva inquérito sobre Sleeping Giants Brasil por difamação contra Jovem Pan

O ministro do Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu arquivar um inquérito da Polícia Civil de que investigava o Sleeping Giants Brasil pela prática do crime de difamação contra a emissora Jovem Pan.

A decisão é do início de junho e contraria uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A investigação foi instaurada no dia 3 de janeiro a pedido da Jovem Pan pelo delegado André Junji Ikari, da Divisão de Cibernéticos.

O foco do inquérito policial era descobrir os responsáveis pelo Sleeping Giants Brasil, assim como seus principais financiadores, e analisar eventual punição por campanha difamatória contra a emissora.

O grupo de ativistas de esquerda visa constranger anunciantes a retirar publicidade de veículos que dão espaço a vozes de direita.

Antes de proferir sua decisão, Moraes consultou a PGR, que se posicionou a favor da continuidade da investigação contra o Sleeping Giants Brasil.

Porém, o ministro decidiu ignorar os argumentos da PGR e arquivou toda a investigação do caso.

Apesar disso, além da PGR, o delegado responsável pela investigação, o Ministério Público e a de São Paulo haviam enxergado elementos suficientes para prosseguir com as investigações contra o grupo esquerdista.

Em janeiro, o delegado Ikari pediu à juíza do caso a quebra de sigilo bancário do Sleeping Giants Brasil, bem como de seus sócios Leonardo Leal, Mayara Stelle e Humberto Ribeiro.

No documento, Ikari afirmou que “ainda que referidos jornalistas [da Jovem Pan] bradassem ditas falas, não é lícito à representada [Sleeping Giants], no entender deste subscritor, organizar campanha difamatória com intuito de coagir empresas a não anunciarem na empresa/vítima”.

O delegado pediu ainda a suspensão dos perfis do Sleeping Giants Brasil nas redes sociais.

Instado a se manifestar, o Ministério Público concordou com os dois pedidos.

Ao analisar os pedidos, a juíza Celina Maria Macedo Stern afirmou que o grupo “estaria se utilizando de mentiras e postagens apelativas para convencer a audiência e os patrocinadores, servindo a determinados interesses políticos”.

Porém, ela disse que a quebra de sigilo bancário seria uma medida “prematura” no estágio das investigações.

A magistrada negou o pedido para suspender os perfis do Sleeping Giants, já que ficariam fora do ar todos os conteúdos postados, não só os ofensivos à Jovem Pan.

Ela acabou sugerindo mais diligências para o aprofundamento das investigações para eventual autorização de obtenção das transações financeiras.


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