Internações também tiveram alta de 104%; estado e prefeitura aguardam aval do ministério para 3ª dose
O Rio de Janeiro tem visto as mortes e as internações de pessoas idosas que já tomaram as duas doses da vacina contra o coronavírus crescerem constantemente.
Os números estão subindo há cerca de um mês e meio e acendem um alerta para a necessidade de aplicação de terceira dose neste grupo.
Os óbitos dessa faixa etária passaram de 64 para 111, comparando a penúltima semana de junho e a segunda semana de agosto (uma alta de 73%). Já as hospitalizações cresceram de 166 para 339 no mesmo período (104%), segundo dados da Subsecretaria de Vigilância em Saúde do RJ filtrados pela reportagem.
Foram consideradas as mortes e internações de pessoas acima dos 60 anos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), nas datas em que elas ocorreram. As informações vêm do sistema federal Sivep-Gripe e não incluem as duas últimas semanas, para evitar atrasos nos registros.
A trajetória das duas curvas é parecida: elas sofrem um aumento do fim de março até meados de maio (durante o pico da doença neste ano), mas muito abaixo da curva total. Depois caem até o fim de junho, quando voltam a subir continuamente.
Com isso, a proporção de idosos com o esquema vacinal completo entre os casos graves vem subindo. Eles passaram de 7% dos mortos em meados de maio para 36% em agosto. Nas internações, foram de 12% para 31% no mesmo intervalo.
A alta dos casos fatais entre idosos totalmente imunizados já vinha sendo notada pela pasta. Agora, os técnicos do estado estão tentando compreender se a principal causa é, de fato, a redução da imunidade entre os mais velhos, uma vez que eles foram os primeiros alvos da campanha.
As informações são do Portal O Tempo