Pr. Felippe Valadão Foto ReproduçãoInstagram Pr. Felippe Valadão Foto ReproduçãoInstagram

Pastor Felippe Valadão reage a despachos postos diante do altar

Líder cristão vem sendo criticado pela mídia e entidades de religiões africanas por suas falas na ocasião

Em evento gospel na Região Metropolitana do Rio na última quinta-feira (19), o pastor Felippe Valadão, da Lagoinha de Niterói, reagiu a despachos que foram postos diante do altar. Desde então, o líder religioso vem sofrendo críticas da mídia em razão das declarações que fez na ocasião.

– De ontem para hoje tinha quatro despachos aqui na frente do palco. Avisa aí para esses endemoniados de Itaboraí: o tempo da bagunça espiritual acabou, meu filho. A igreja está na rua! A igreja está de pé! E ainda digo mais: prepara para ver muito centro de umbanda sendo fechado na cidade! – declarou Felippe no evento, que reuniu diversos artistas gospel.

O pastor também afirmou que chegará um tempo que “Deus vai começar a salvar esses pais de santo que tem na cidade.”

– Você vai ver coisa que você nunca viu na vida. Chegou o tempo, Itaboraí! Aquele espírito maligno de roubalheira na política acabou – assinalou.

Após entidades de religiões africanas protestarem contra as falas, Felippe Valadão afirmou que ele não é o que o jornal ou as mídias estão retratando.

– Quer saber quem sou eu? Quer saber o que as pessoas que me seguem pensam a meu respeito? Vem na Lagoinha Niterói. Pode vir de coração aberto, você vai se surpreender – convidou.

O desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, William Douglas, saiu em defesa do pastor, negando que ele seja uma pessoa “intolerante”.

– O pastor Felippe Valadão fez declarações bastante deselegantes nesse evento e está sendo massacrado pela imprensa. Conheço o pastor Felippe, e ele não é intolerante. Espero que todos avaliem o quadro completo: era um show gospel e alguém ou alguns fez/fizeram despachos em frente ao palco. Felippe foi rude nas palavras, mas teve reação a uma deselegância e rudeza que fizeram contra todos os presentes no culto. Foi uma retorsão imediata – declarou Douglas.

Para o desembargador, “a primeira intolerância da noite foi fazerem despachos na frente do palco, que para os evangélicos, no evento, equivale ao altar”.

– Não se invade igreja católica nem nua nem com bandeira vermelha (um vereador fez isso), não se entra em sinagoga com cruz, não se entra em mesquita com a bandeira de ou tocando shofar, não se faz despacho em frente a igreja, nem culto em frente a celebração da umbanda – avaliou.


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