A investigação, suspensa por Gilmar Mendes, encontrou altos valores em paraísos fiscais
A Operação Sofisma, deflagrada pela Polícia Federal (PF), identificou R$ 487 milhões em movimentações financeiras de dirigentes e ex-dirigentes da Fundação Getulio Vargas (FGV). As quebras de sigilo verificaram pelo menos R$ 36 milhões enviados ao exterior, o que, segundo a PF, envolve o uso de contas em paraísos fiscais. Os valores têm origem em contratos da FGV com entes públicos, para privatizações, obras de infraestrutura e construção de prédios estatais.
As investigações tiveram início a partir da delação de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro. À PF, o político afirmou que contratava a FGV para obter pareceres a favor da legalidade de contratações que, segundo Cabral, eram fraudadas para atender a seus próprios interesses.
Em troca desses pareceres, diretores da FGV recebiam uma parte da propina das empresas de fachada contratadas, que, segundo o ex-governador, também faziam repasses ao seu grupo político.
O atual diretor-executivo da FGV Projetos, Luiz Carlos Guimarães Duque, vinha sendo investigado por receber R$ 5,6 milhões entre 2011 e 2016. A suspeita é que Duque utilizava empresas de fachada para recolher recursos pagos pelo consórcio contratado para construir a nova sede da Companhia de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro.
O ministro do STF Gilmar Mendes suspendeu na sexta-feira 18 a ação da Justiça Federal que apurava um esquema de corrupção, fraude e lavagem de dinheiro contra integrantes da família Simonsen, fundadora da FGV.
Na decisão, o ministro questiona a competência da Justiça Federal do Rio de Janeiro para julgar o inquérito. Mendes também mandou notificar as Corregedorias do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público por, segundo ele, haver “reiterado descumprimento de decisões proferidas” pelo STF em relação à competência da Operação Lava Jato do Rio por parte de procuradores e juízes. As informações são da Revista Oeste.
Não suporto essa roubalheira que sempre tem ministro protegendo. Até quando vamos suportar tanta patifaria?
Presidente Bolsonaro
Ministro Anderson Torres
Policia Federal
Governador do Estado
Secretário de Segurança
Comandante da PM
(Forca Auxiliar das FFAA)
Inademissivel o uso do STF para acobertar os crimes de criminosos corruptos lesa pátria..
Mais um !!!! Absurdo 😨 Até quando vamos tolerar????
O mais estranho é saber que Gilmar Mendes é parte “interessada” no processo,que ele teima em sentar em cima.