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Rússia planeja criminalizar drag queens

O governo russo proíbe ‘comportamento sexual não tradicional’

No território russo, qualquer ação relacionada à orientação sexual considerada “não tradicional” pode ser considerada como um ato extremista, o qual é punível com severas penas de prisão. Atualmente, o governo de impõe multas às pessoas LGBTQIA+, porém há uma proposta de lei em discussão que visa incluir a prisão como uma medida no sistema russo que proíbe a “propaganda” homossexual, abrangendo inclusive os drag queens.

“Comportamentos desviantes”

Kate Strafi, um drag queen, afirmou que as recentes decisões do Tribunal da Rússia visam criminalizar os indivíduos homossexuais. Segundo o jovem de 29 anos, a comunidade LGBTQ+ não pode mais demonstrar afeto em público, como andar de mãos dadas ou abraçar-se, e a situação tende a piorar.

Nos últimos dez anos, houve uma significativa diminuição da liberdade de expressão dos indivíduos homossexuais na Rússia devido às políticas adotadas pelo governo de Vladimir Putin. Com o apoio da Ortodoxa e de uma parcela considerável da população, o governo russo busca eliminar comportamentos considerados desviantes e influenciados pelo Ocidente do cenário público.

A partir de 2013, foi estabelecida uma lei na Rússia que impede a divulgação de informações sobre “relações sexuais não convencionais” para menores de idade. Recentemente, essa legislação foi expandida, passando a abranger a mídia, internet, livros e filmes para todos os públicos.

Distração de ‘problemas reais’

Strafi disse que a “única luz no fim do túnel é deixar o país, porque eles vão continuar apertando o cerco ao nosso redor, e é improvável que isso mude”. Na opinião da drag queen, as leis russas foram criadas com o objetivo de “distrair a sociedade dos problemas reais”. As informações são da Revista Oeste.


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