Sequelas Da Covid Aumentam Risco De Morte Para Recuperados, Diz Estudo Sequelas Da Covid Aumentam Risco De Morte Para Recuperados, Diz Estudo

Sequelas da Covid aumentam risco de morte para recuperados, diz estudo

Pesquisa afirma que sobreviventes apresentam 59% mais chances de falecer em seis meses do que pessoas não contaminadas pelo coronavírus

Um estudo sobre a Covid persistente, um dos termos que se refere aos sintomas que permanecem após a Covid-19, indica que pessoas que se curaram da doença têm 59% mais chances de morrer dentro de seis meses do que as pessoas que não foram contaminadas pelo coronavírus. A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira (22/4) na revista científica Nature.

O trabalho foi feito com base em informações de bancos de dados de saúde do Departamento de Assuntos de Veteranos dos Estados Unidos e teve como objetivo identificar sequelas deixadas pela doença em até seis meses após a infecção.

Os pesquisadores identificaram diversas sequelas ocasionadas pela Covid-19 em recuperados, incluindo no sistema respiratório e no sistema nervoso, além de distúrbios neurocognitivos, de saúde mental, metabólicos, cardiovasculares e gastrointestinais.

Outros sintomas relatados pelos participantes foram mal-estar, fadiga, dores musculoesqueléticas e anemia. Os ex-pacientes afirmaram, ainda, que aumentaram o uso de analgésicos, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivos e hipoglicemiantes orais.

Em entrevista à Bloomberg, Ziyad Al-Aly, principal autor do estudo, afirmou que a internação por Covid-19 é “apenas a ponta do iceberg”. “Estamos começando a ver um pouco abaixo do iceberg, e é realmente alarmante”.

Vários estudos já analisaram as sequelas da Covid longa, também conhecida como Síndrome pós-Covid, Covid persistente ou Covid prolongada. Uma pesquisa norte-americana divulgada em março deste ano mostrou que 27% dos 1.407 pacientes entrevistados ainda sofriam com os sintomas da doença meses depois de terem se livrado do vírus. Três a cada dez participantes com a Covid persistente foram assintomáticos durante a infecção original.

Sintomas persistentes

Outra pesquisa, conduzida pela Universidade de Glasgow, no Reino Unido, reforçou que os sintomas pós-Covid permanecem por meses após a infecção em nove em cada 10 pacientes. Dos 325 participantes ouvidos pelo estudo, 93% relataram ter sofrido pelo menos um sintoma da infecção três meses após terem se livrado do vírus.

No estudo britânico, as mulheres foram ligeiramente mais propensas a sentir que não haviam se recuperado do coronavírus (57%) do que os homens (54%) nos meses seguintes à infecção. Os problemas de visão e de mobilidade após a hospitalização foram observados cinco vezes mais entre as participantes do sexo feminino com menos de 50 anos.

Fonte: Metrópoles


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  1. Gosto muito de suas notícias mas essa de doenças após seis meses de quem teve a COVID é uma estupidez, o que que vcs querem com essa merda de noticia ? é nós apavorar mais do que ficamos com esse vírus?parem com isso, acho que chega de amedrontar as pessoas,

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