AINDA EXISTE ALGUMA INTEGRIDADE NA RAÇA HUMANA
Julian Assange recebeu um perdão do presidente Donald Trump em troca de revelar a fonte dos e-mails da Convenção Nacional Democrata que ele vazou. Assange recusou a oferta, recusando-se a entregar sua fonte para julgamento.
A defesa de Assange revelou o acordo de perdão a um tribunal de Londres na sexta-feira, onde o fundador do WikiLeaks está lutando contra a extradição para os Estados Unidos. Se perder, será julgado por crimes de espionagem e poderá enfrentar 175 anos atrás das grades, de acordo com um relatório da RT.
Assange literalmente recusou a oferta de parar a tortura brutal que está sofrendo em Londres para proteger sua fonte. A advogada de defesa Jennifer Robinson disse ao tribunal que o ex-deputado americano Dana Rohrabacher e outro associado da campanha de Trump, Charles Johnson, ofereceram perdão se Assange revelasse a fonte dos e-mails, que são amplamente considerados como tendo ajudado Trump a vencer as eleições presidenciais de 2016.
“Rohrabacher propôs uma situação ‘ganha-ganha’”, disse Robinson.
“Assange pode conseguir ‘continuar com sua vida’ – um perdão em troca de informações sobre a fonte. ”
“As informações de Assange sobre a origem dos vazamentos de DNC seriam valiosas para Trump”, acrescentou ela, parafraseando Rohrabacher e Johnson. – RT.
MISTÉRIO DAS FONTES DO COMITÊ NACIONAL DEMOCRATA
A fonte dos e-mails do Comitê Nacional Democrata permanece um mistério, entretanto, há uma abundância de evidências que sugerem que foi Seth Rich quem foi misteriosamente assassinado. Os oponentes de Assange e Trump colocaram a culpa nos “hackers russos”, mas o próprio Assange declarou publicamente que a Rússia não era a fonte.
As acusações de espionagem contra Assange decorrem da publicação do WikiLeaks em 2010 de uma série de documentos revelando crimes de guerra dos EUA no Afeganistão e no Iraque. Os documentos vazaram pela ex-soldado Chelsea Manning, que esteve presa de 2010 até que sua sentença foi comutada em 2017.