Essa foi a quarta alta mensal seguida, o que levou o setor a atingir o maior nível em cinco anos. Os dados foram divulgados pelo IBGE
Os sinais de avanço da vacinação em massa contra a Covid-19 começam a ter reflexo na economia. O setor de serviços, o mais prejudicado pela pandemia do novo coronavírus, cresceu 1,1% em julho, na comparação com junho.
Essa foi a quarta alta mensal seguida, o que levou o setor a atingir seu maior nível em cinco anos. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (14/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, o setor está 3,9% acima do nível pré-pandemia e alcança o patamar mais elevado desde março de 2016. “Mesmo com o avanço, o setor ainda está 7,7% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014”, afirmou o IBGE.
Em relação a julho do ano passado, quando a doença estava em alta no país, o setor registrou avanço de 17,8%. Já no acumulado no ano, o crescimento é de 10,7% e em 12 meses de 2,9%.
O setor de serviços é o de maior peso na economia brasileira. Entre março e maio de 2020, ele perdeu 18,6%, mas desde junho vem se recuperando.
“Nesse período todo [entre junho de 2020 e julho de 2021], o setor de serviços acumulou um ganho de 27,6%. Das 14 taxas com ajustamento sazonal [mês contra mês imediatamente anterior], apenas uma foi negativa”, destacou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.