CNJ condena desembargador que xingou Bolsonaro de genocida
Luiz Alberto de Vargas, do TRT gaúcho, foi punido por mensagens políticas contra ex-presidente em suas redes sociais
Advogados alegam que o ex-diretor da PRF emagreceu cerca de 12 kg desde que foi preso, em 9 de agosto
De acordo com o portal G1, a equipe jurídica de Silvinei Vasques, que ocupou o cargo de diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), alega que existe a possibilidade de o cliente ser alvo de envenenamento enquanto está detido. Além disso, desde a sua prisão em 9 de agosto, Vasques teria perdido aproximadamente 12 quilos de peso.
“O demandado (Silvinei), que nunca praticou nenhum ilícito, hoje está com 12 (doze) quilos a menos, preso injustamente e correndo o risco de ser envenenado na cadeia”, diz trecho das alegações finais apresentada à Justiça.
Além disso, os advogados do ex-chefe da PRF acusam o representante do Ministério Público responsável pelo caso de parcialidade e perseguição. Para eles, o promotor “vai ter que conviver até sua morte com a culpa de ter, mediante o aforamento desta ação infundada e desrespeitosa, preparado caminho (inclusive com sua exposição midiática e desnecessária) para outras difamações que culminaram com a prisão de um inocente – enquanto criminosos regozijam-se com tal fato e como o trabalho desse representante do MPF”.
No mês de setembro, houve uma nova transferência de Silvinei Vasques para a ala de detentos vulneráveis no Complexo Penitenciário da Papuda, localizado no Distrito Federal. O motivo da prisão do ex-diretor da PRF foi uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação em curso se refere à suspeita de utilização indevida dos recursos públicos nas eleições de 2022.
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