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Aumento alarmante de 140% nos casos de dengue gera crise de saúde no país
O país está lidando com uma séria crise de saúde devido ao crescimento exponencial de casos de dengue, que já causaram 36 mortes até a segunda-feira (5), de acordo com informações do Ministério da Saúde. Isso representa um aumento alarmante de 140% em menos de uma semana, em comparação aos 15 casos reportados na última terça-feira (30). A situação se torna ainda mais alarmante com os 345.235 possíveis casos da doença em todo o território nacional.
A avaliação baseada em idade indica que o maior índice é enfrentado pelas mulheres, que representam 54,8% dos infectados. O maior número de casos prováveis é observado entre adultos de 30 a 39 anos, tanto em homens (31.138) quanto em mulheres (37.089).
O estado de Minas Gerais surge como o mais prejudicado, com 112.349 casos prováveis, seguido por São Paulo, que tem 56.599 casos registrados. Embora o Distrito Federal seja o terceiro em termos de casos prováveis (45.782), lidera o coeficiente de incidência por 100 mil habitantes, atingindo 1.625,2. Minas Gerais continua em segundo lugar neste indicador, com 547,0 por 100 mil habitantes. Já o Acre, com 4.196 casos prováveis, está na terceira posição no coeficiente de incidência, com 505,5 casos por 100 mil habitantes.
O aumento significativo dos casos de dengue resultou na declaração de estado de emergência em saúde pública pelo Distrito Federal, Acre, Minas Gerais e Goiás. O Rio de Janeiro também se juntou a esses estados nessa medida na segunda-feira (5), com um registro de 11.202 casos neste ano, quase metade do total de casos do ano passado.
O Brasil, além de lidar com a dengue, também se preocupa cada vez mais com a chikungunya, doença que já conta com 19.958 casos prováveis, três mortes confirmadas e 20 óbitos em investigação, segundo informações do Ministério da Saúde.
A Takeda, empresa farmacêutica do Japão responsável pela produção da vacina Qdenga contra a dengue para o Sistema Único de Saúde (SUS), informou nesta segunda-feira (5) que limitará a disponibilização do imunizante na rede privada. O objetivo da medida é dar prioridade à distribuição para suprir as necessidades do sistema público de saúde. (Saiba mais aqui).
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