Faustão Faustão

Família de Faustão vai à Câmara para defender doação de órgãos presumida

‘Deputados e senadores vão ter a oportunidade de fazer a história do país’, disse a mulher do apresentador

Na tarde desta terça-feira, 12, Luciana Cardoso, mulher do apresentador Fausto Silva, o Faustão, e o filho João Guilherme foram à Câmara dos para defender a doação de órgãos “automática”.

“Viemos aqui pedir, de uma maneira política, a análise do projeto da doação presumida”, afirmou Luciana. “Acho que os deputados e senadores vão ter a oportunidade de fazer história no país.”

A proposta é referente ao PL 1774/2023, que altera a lei 9.434/1997, de remoção de partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento.

Conforme a legislação brasileira atual, mesmo com a decisão da pessoa de doar os órgãos, a decisão definitiva é da família. Não é possível garantir efetivamente a vontade do doador.

O autor do projeto, deputado Marangoni (União Brasil-SP), afirmou que, caso aprovado, todas as pessoas já serão doadoras de órgãos.

“Todo mundo já seria doador, um consentimento presumido para a legislação brasileira, ou seja, as pessoas serão doadores via de regra, a não ser que manifestem o contrário”, afirmou Marangoni.

O apresentador Faustão foi internado em 5 de agosto com insuficiência cardíaca. Em 27 de agosto, o apresentador passou por uma cirurgia de transplante de coração. O procedimento ocorreu no Hospital Albert Einstein, de São Paulo.

Fausto Silva ocupava o segundo lugar na fila de espera. A agilidade no caso se deu ao agravamento do quadro clinico. As informações são da Revista Oeste.


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  1. O Brasil já teve doação presumida, as pessoas colocavam no RG se gostariam ou não de doar seus órgãos, e o resultado foi que o número de doadores caiu assustadoramente, pois naquela época não se tinha muita informação do processo de doação. Trabalhei muitos anos com doação de órgãos e sei que o melhor caminho não é esse. Se o governo investir em programas de esclarecimentos, campanhas de doação, educação sobre doação nas escolas, poderíamos ter um número muito maior de doadores. Esse é direito da família. Por isso digo não a doação presumida e sugiro a essa senhora, que procure orientação de quem entende sobre o assunto e os ajude a melhorar a divulgação de doação de órgãos.

  2. Tenho a impressão, que isso é capaz de acabar em catástrofe. Vi reportagem sobre a China, que me deixou inquieta.

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