Um Caça A Jato F 16 Da Força Aérea Israelense Um Caça A Jato F 16 Da Força Aérea Israelense

Israel não precisa de permissão dos EUA para atacar o Irã, advertiu ministro

O Estado judeu possui capacidades que o mundo nem pode imaginar e as usará contra Teerã se necessário, advertiu o ministro das Relações Exteriores de Israel

O ministro das Relações Exteriores de , Yair Lapid, deixou claro que seu país pode usar a força para conter o desenvolvimento nuclear do Irã sem informar o presidente dos EUA, Joe Biden.

“Israel fará tudo o que for necessário para proteger sua segurança. E não precisamos da permissão de ninguém para isso. Esse é o caso desde o primeiro dia em que estabelecemos este estado ”, Lapid disse ao Canal 12 de Israel no último dia de 2021.

Quando questionado se seu país possui os meios para realizar com sucesso este tipo de ataque, o chanceler disse que “Israel tem capacidades, algumas das quais o mundo, e mesmo alguns especialistas na área, não podem sequer imaginar. E Israel se protegerá contra a ameaça iraniana. ”

Oficiais e militares israelenses cogitam um ataque ao Irã desde que as negociações sobre a retomada do acordo nuclear de 2015 (o Plano de Ação Conjunto, ou JCPOA) entre Teerã e potências mundiais começaram sob a administração Biden.

Teerã expressou ceticismo em relação às advertências vindas de Israel, chamando-as de “ameaças vazias”, embora prometendo uma resposta dura a qualquer agressão.

Sob o JCPOA, o Irã concordou em restringir seu programa nuclear em troca do levantamento das sanções internacionais.

O ex-presidente Donald Trump, não literário, retirou os EUA do JCPOA em 2018, chamando-o de “o pior negócio de todos os tempos”. O Estado judeu compartilhava totalmente de sua opinião, opondo-se vigorosamente ao acordo que, insistia, não era suficiente para impedir o Irã de obter uma bomba nuclear.

Durante sua entrevista na sexta-feira, Lapid disse que não houve uma “capitulação” a Teerã durante as negociações em andamento em Viena. “Israel não é contra um bom negócio, é apenas contra um acordo errado”, acrescentou.


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