Supremo Tribunal Federal (STF) Foto Fabio Rodrigues PozzebomAgência Brasil Supremo Tribunal Federal (STF) Foto Fabio Rodrigues PozzebomAgência Brasil

Maioria do Supremo vota contra retroatividade de lei

Decisão pode impactar na candidatura de políticos

Nesta quinta-feira (18), a maioria dos ministros do do Tribunal Federal (STF) decidiu que a nova Lei de Improbidade Administrativa não deve retroagir para beneficiar agentes públicos condenados pela prática de ilícitos. As informações são do portal R7.

A decisão pode impactar na candidatura de políticos que disputam as eleições deste ano. Na Corte, a maioria foi consolidada depois dos votos das ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber.

A nova Lei de Improbidade Administrativa foi promulgada em 2021. O julgamento sobre a retroatividade ou não da nova lei de improbidade administrativa foi retomado nesta quarta-feira (17). A análise do tema foi iniciada na Corte no começou deste mês, e tem como relator o ministro Alexandre de Moraes.

Três ações avaliadas pelo STF questionam se a legislação deve ser aplicada a casos anteriores à nova legislação. Até o momento, seis ministros decidiram que o pedido não deve ser aceito em casos em que há condenação definitiva.

Se o STF decidisse pela retroatividade da lei, seria anulada, por exemplo, a decisão do ministro Gurgel de Faria que manteve a condenação do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. A decisão também poderia beneficiar o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho; o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia; e o presidente da Câmara, (PP-AL), entre outros políticos.


Veja também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *