Silas Malafaia Silas Malafaia

Malafaia detona pastores que não se manifestaram sobre operação da PF contra Bolsonaro: ‘Covardes’

O líder religioso disse que os colegas têm evitado responder às suas críticas a Moraes

O pastor expressou insatisfação com pastores que apoiavam o ex-presidente (PL) e permaneceram em silêncio sobre a operação da Polícia Federal (PF) que colocou o político na mira. Na sexta-feira, dia 9, Malafaia referiu-se a seus pares como um “bando de covardes e cagões históricos”.

O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, mencionou que pastores estão evitando responder suas mensagens de críticas ao ministro do Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes via WhatsApp. Malafaia acredita que esse comportamento é devido ao temor dos religiosos de serem associados a , tornando-se assim alvos potenciais da Justiça.

“Você sabia que, de um ano para cá, desde que venho botando para derreter o Alexandre, várias lideranças não respondem mais aos vídeos que posto?”, perguntou o pastor. “Com medo de eu ser preso e pegarem meu celular?”

Malafaia também revelou à Folha que aconselhou Bolsonaro a fazer referência ao Artigo 142 da Constituição Federal, que explica o papel das na República. Segundo os apoiadores do ex-presidente, o artigo oferece suporte para uma possível intervenção militar.

Malafaia criticou Moraes

O líder religioso evangélico também expressou que é “estúpido e esdrúxulo o que Moraes vem dizendo o tempo todo”. Malafaia argumentou que o ministro deveria ter se recusado a assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições, dada sua antiga posição como secretário de Segurança de Geraldo Alckmin, quando este último era o governador de São Paulo.

O jornal Folha dialogou com diversos líderes evangélicos que foram apoiadores do ex-presidente nos anos de 2018 e 2022. Segundo o periódico, eles optaram por não discutir publicamente sobre os procedimentos de apreensão contra Bolsonaro e seus colaboradores. Em conversas mais reservadas, alguns teriam compartilhado suas impressões, solicitando preces para o político.

No Congresso Nacional, especificamente entre a bancada evangélica, prevalece um silêncio. Eli Borges (PL-TO), que assumiu a liderança dos evangélicos na Casa na última quarta-feira, dia 7, ainda não emitiu nenhum pronunciamento.

Dentro da bancada, os membros se abstêm de tomar uma posição a favor de Bolsonaro. A razão disso é que uma parte do grupo é formada por políticos de partidos centristas, que se alinharam ao governo Lula.

O líder da bancada disse que, “no momento certo”, os evangélicos devem se manifestar. Já o ex-presidente da bancada Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) comentou que Moraes está buscando a “cereja do bolo, que é a prisão do Bolsonaro”. As informações são da Revista Oeste.


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  1. A liderança evangélica no Brasil é covarde, muitos estão de conluio. Outros ganharam para trabalhar na campanha do Lula.

  2. Disse Jesus a Pedro. Antes de o galo cantar, terás me negado três vezes. Não foi diferente naquela época. Não é diferente agora, nem quero comparar Bolsonaro com Jesus. Mas as pessoas a Pedro.

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