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26/12/2020

Na Noruega, fazer comentários “negativos” sobre transgêneros dentro de sua própria casa pode levar você à prisão

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Fazer comentários públicos contra as pessoas trans é uma violação ainda pior, que pode resultar em uma pena de prisão de até três anos, aprendemos.

Ativistas por toda a Escandinávia estão aplaudindo depois que o parlamento norueguês proibiu o “discurso de ódio” contra LGBTQs, ameaçando com até um ano de prisão para qualquer um que disser coisas maldosas sobre os seres do arco-íris dentro de suas próprias casas.

Ampliando o código penal de 1981 que concede direitos especiais aos homossexuais, as novas regras na Noruega proíbem até mesmo comentários privados de serem feitos contra pessoas trans. As violações podem resultar em multas e até um ano de prisão, indicam os relatórios.

Fazer comentários públicos contra as pessoas trans é uma violação ainda pior, que pode resultar em uma pena de prisão de até três anos, aprendemos.

“Estou muito aliviado, na verdade, porque (nem todos aprovam o transgenerismo) tem sido uma monstruosidade para as pessoas trans por muitos e muitos anos”, afirmou Birna Rorslett, vice-presidente da Associação de Pessoas Trans da Noruega.

Um dos países de extrema esquerda da Europa, a Noruega já atendia pesadamente aos homossexuais, mesmo antes disso. Desde 2016, aqueles que desejam “mudar de gênero” na Noruega estão autorizados a fazê-lo, mesmo sem um diagnóstico médico.

A concessão de tratamento especial a travestis é tão popular entre os políticos noruegueses que eles aprovaram as novas regras sem sequer votá-las, decretando-as automaticamente (de alguma forma) após uma segunda leitura no plenário do parlamento.

De acordo com Monica Maeland, Ministra da Justiça e Segurança Pública da Noruega, as pessoas trans são “um grupo exposto quando se trata de discriminação, assédio e violência”.

“É imperativo que a proteção contra a discriminação oferecida pela legislação criminal seja adaptada às situações práticas que surgem”, acrescentou Maeland em uma declaração enviada por e-mail à Thomson Reuters Foundation.

Heterossexuais são cidadãos de segunda classe na Noruega

A verborragia nas leis de “discriminação” existentes agora é alterada para “orientação sexual” em vez de “orientação homossexual”, sendo a primeira mais “inclusiva” de LGBTQs que se identificam como algo diferente de homossexual.

De acordo com o mesmo novo código penal, pessoas acusadas de crimes violentos também podem receber sentenças de prisão mais severas se um juiz decidir que suas ações foram motivadas pela orientação sexual ou “identidade de gênero” de uma pessoa.

Os oponentes das novas regras tentaram argumentar que elas anulam os direitos de liberdade de expressão dos noruegueses, que não podem mais falar livremente em sua própria propriedade sem medo de retaliação.

A única boa notícia é que a barreira para o processo é alta, exigindo que aqueles acusados de cometer um “crime de ódio” associado tenham se envolvido em incitação direta contra um LGBTQ de forma “desumanizante”.

“Há muitas coisas odiosas que você pode dizer sobre os grupos protegidos”, diz Anine Keirulf, professora assistente de direito na Universidade de Oslo .

Comentando as notícias, vários comentaristas do Newsvoice notaram que quase nada é mais hipócrita do que policiar a fala privada de indivíduos enquanto afirma ser um “antifascista” liberal.

“Imagine a ginástica mental necessária para se considerar um liberal enquanto joga pessoas na prisão por um ano por pensamentos expressos em particular”, escreveu um deles. “Acho que pela mesma lógica a Coreia do Norte é o país mais liberal do mundo para guardas sádicos de campos de trabalho forçados.”

“Esta é uma violação grosseira dos direitos humanos das pessoas na Noruega, esperançosamente desafiada em toda a extensão da lei”, escreveu outro. “A lei diz que o incitamento à violência, com o qual concordo plenamente, mas também a linguagem que ‘desumaniza’ será tornada ilegal. O que significa desumanizar? ”

Como observamos em um artigo do início deste ano, grandes cadeias de fast-food como McDonald’s e Burger King também atendem às pessoas trans. Talvez os produtos químicos que distorcem o gênero em sua “comida” estejam ajudando a criar mais deles?