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Oposição diz que não vai permitir que o governo retome o imposto sindical obrigatório

Reintrodução do imposto sindical gera revolta e mobilização política

A possibilidade de reintroduzir o imposto sindical gerou reações e mobilização por parte da oposição ao governo no dia 21 de agosto. A questão tributária estava entre as mudanças trazidas pela reforma trabalhista de 2017, que transformou a contribuição sindical de obrigatória para opcional. Segundo uma reportagem do Jornal O Globo, o Ministério do Trabalho estaria elaborando uma proposta para restabelecer a obrigatoriedade do imposto, com uma cobrança de até 1% do rendimento anual do trabalhador. Este valor seria descontado diretamente do salário, equivalendo aproximadamente a 3,5 dias de trabalho. Contudo, o Ministério negou as discussões sobre a retomada do imposto sindical, reiterando a importância de valorizar a negociação coletiva e adaptar o sistema sindical às mudanças no ambiente de trabalho.

Apesar disso, a divulgação das informações sobre essa possível medida gerou descontentamento entre alguns parlamentares. O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que essa iniciativa faz parte da “agenda de retrocessos do PT”. Ele prometeu estar vigilante para evitar uma nova dedução dos salários dos trabalhadores. O senador (União-PR) também questionou a potencial reintrodução da contribuição, indagando por que não manter a sua natureza voluntária.

Diversos políticos criticaram o possível retorno e prometeram barrar o tema no Congresso Nacional. A líder do partido Novo na Câmara dos Deputados, Adriana Ventura (SP), considerou a reintrodução do desconto compulsório como “o cúmulo do absurdo”.

“O Min do Trabalho de quer reviver dos 7 palmos do inferno o imposto sindical. Frase dele: “sem arrecadação, não existe orçamento e os sindicatos enfraquecem” É o cúmulo do absurdo ter desconto obrigatório em salário p/ sustentar essas CUT da vida”, disse a parlamentar.

“Faremos de tudo para impedir retrocessos. Trabalhadores, seus salários só pertencem a vocês!”, escreveu a  deputada federal Rosangela Moro (União-SP).

O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) declarou que fará todo o possível para impedir essa medida.

“Lembra quando o PT te obrigava a trabalhar um dia de graça pra bancar a mamata de sindicalista vagabundo? Agora o PT quer que você trabalhe 3 DIAS DE GRAÇA! Farei de tudo para barrar esse ABSURDO! Lula nunca defendeu os trabalhadores. É tudo pela farra da companheirada! CANALHAS!!”, escreveu o parlamentar.


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  1. Chega de sustentar “pelegos vagabundos”.
    Democradura: voto obrigatório, imposto sindical obrigatório.
    Para não passar, é só parar de pegar propina.

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