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Polishop fecha metade das lojas e enfrenta ações de despejo

Polishop enfrenta crise financeira e adota medidas de reestruturação

A Polishop, empresa que vende eletrodomésticos e produtos para casa, está passando por dificuldades financeiras. Para reequilibrar suas finanças, a empresa está diminuindo sua estrutura.

Nos últimos 18 meses, a Polishop precisou encerrar várias lojas que não estavam gerando lucro, resultando em demissões e redução de despesas. Essa informação foi divulgada pelo jornal Valor Econômico. A empresa está adotando essas medidas com o objetivo de reestruturar suas operações e aumentar sua rentabilidade.

No final de 2021, havia um total de 250 unidades, e um ano depois, em dezembro do ano passado, a rede contava com 180. No momento atual, a Polishop tem 120 lojas em operação.

Ações de despejo contra a Polishop

De acordo com o jornal desta quarta-feira, 26, shoppings pertencentes a empresas como Multiplan, Iguatemi, Ancar, Saphyr e Aliansce Sonae BR Malls moveram processos judiciais para despejar a Polishop devido a atrasos no pagamento dos aluguéis.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal no Tribunal de de São Paulo, existem atualmente 30 processos em andamento envolvendo shoppings e a empresa Polishop. Metade desses processos é referente à solicitação de desocupação de imóvel, enquanto a outra metade busca a execução da dívida.

Até o momento, não foi alcançado nenhum acordo com o empreendimento e ainda não há decisão em relação a 25 dessas ações. O montante total de aluguéis em atraso é aproximadamente R$ 9,4 milhões.

O que diz a empresa?

Segundo João Appolinário, o criador da empresa, há uma reestruturação em curso.

Após a pandemia, certos fatores afetaram a rede e ainda têm um impacto no negócio. De acordo com o empresário, há um plano para impulsionar as vendas no segundo semestre por meio da abertura de franquias.

O empreendedor expressa sua insatisfação com a postura dos shoppings durante as negociações contratuais e afirma que as opções de empréstimo bancário se tornaram escassas após 2022, além de possuírem taxas exorbitantes. Essa situação fez com que o fundador precisasse investir dinheiro pessoal no negócio.

Appolinário também apontou que, mesmo após 2021, houve uma diminuição na procura por produtos para casa, que ainda não se recuperou completamente. Além disso, houve dificuldades na cadeia de produção das linhas que a empresa vende, as quais são importadas da China. As informações são da Revista Oeste.


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