Regiões do leste da África como Quênia, Etiópia, Uganda, Sudão do Sul e Tanzânia, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) enfrenta séria praga de gafanhotos.
A cada quilômetro quadrado é possível encontrar até 80 milhões de gafanhotos, o que parece muito mas pode piorar ainda 20 vezes mais dependendo das chuvas.
Falta de equipamento, dinheiro e mão de obra dificulta o enfrentamento da praga, num local já devastado pela miséria e pelo Covid- 19.
Os gafanhotos não são mais novidade em vários países, o enfretamento desta praga bíblica não é tarefa fácil. A locomoção costuma ser rápida, assim como a procriação e o apetite do bando.
Enxames, nuvens de terror já chegaram na Argentina, Estados Unidos, nas fronteiras do Brasil e estão assolando a África.
Há quem ridicularize o pânico referente a esta praga, alegando que isto é fato costumeiro da natureza, e a fobia da “praga” deve se restringir aos fanáticos religiosos.
Os cristãos por sua vez alegam que a falta de temor das pessoas ainda vai ser terrivelmente castigada, e estes poderão com seus próprios olhos constatar o cumprimento bíblico das pragas apocalípticas acontecerem uma a uma.
Em todo caso, cabe o respeito e bom senso de não depreciar tais acontecimentos trágicos, que podem matar muitas pessoas, não só pela falta do alimento, mas também pela destruição econômica que os segue.
Cabe acompanhar os desdobramentos de pandemias e pragas, colapsos econômicos e soberba humana, que seguindo uma óbvia lógica, tem tudo para acabar não com o mundo, mas com a sociedade da maneira que conhecemos.
