Senador Rogerio Marinho Senador Rogerio Marinho

Vídeo: Marinho diz que Moraes à frente de inquéritos é ‘intolerável’

O líder da oposição no Senado acrescentou: “há um claro contorcionismo jurídico para coibir a oposição”.

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, iniciou a coletiva de imprensa da oposição na Casa Alta, no fim da tarde desta quinta-feira (8), criticando a gestão do ministro Alexandre de Moraes em relação aos inquéritos que buscam esclarecer os eventos do dia 8 de janeiro. A coletiva foi organizada para expressar a posição da oposição frente ao crescente domínio do judiciário sobre os membros seniores do Partido Liberal, incluindo uma ordem de busca e apreensão contra o presidente do partido, Valdemar Costa Neto.

Marinho novamente abordou a quebra do princípio da imparcialidade, considerando que Moraes se identifica como vítima de um suposto plano golpista, que envolvia a intenção de matá-lo. “Qualquer estudante de direito sabe que quem é vítima não tem imparcialidade para estar a frente de um inquérito. Há uma espécie de método e isso é intolerável em uma democracia”, ele analisou.

O líder afirmou: “Há um claro contorcionismo jurídico para coibir a oposição. Estamos extremamente preocupados e queremos que a constituição seja cumprida”, reforçando sua posição.

Durante a coletiva, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) estava presente e, ao ser questionado sobre uma suposta minuta golpista, ele declarou: “O que nós podemos afirmar é que o presidente não autorizou golpe nenhum e nenhum golpe houve”.

Questionado sobre uma possível intenção do governo Bolsonaro de instigar um golpe de Estado, o ex-presidente da República e senador (Republicanos-RS) mencionou que o general Augusto Heleno seria um dos principais envolvidos. Ele disse: “Conheço o general Heleno. Foi meu comandante. E pelo caráter dele, não compactuaria [com o plano]”.

O senador Magno Malta (PL-ES) afirmou que existe um ‘contorcionismo de narrativas’ e uma ‘cortina de fumaça’ com o objetivo de desviar a atenção da ‘devolução dos bilhões roubados’, conforme apurado pela Operação Lava Jato, e “que estão sendo perdoados”. As informações são do Diário do Poder.

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