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Alemanha apresenta medidas para conter “extrema-direita”

Ministra do Interior da Alemanha anuncia medidas contra suposta ameaça da “extrema-direita”

Na manhã desta terça-feira (13), Nancy Faeser, a ministra do Interior da , divulgou um conjunto de medidas para enfrentar a ameaça que a “extrema-direita” representa no país europeu.

A ministra afirmou que a decisão foi feita em resposta à crescente popularidade da “extrema-direita” na Alemanha e a uma série de protestos contra ela.

Confira as novas medidas “anti-extrema direita” anunciadas: “uma nova lei para permitir a monitorização dos fluxos financeiros para grupos extremistas; proibição de extremistas de extrema direita possuírem armas; proibição de armas semiautomáticas; demissão mais fácil de servidores públicos que se mostram de extrema direita; um sistema de detecção precoce para botnets apoiados por estrangeiros que “tentam manipular a livre formação de opiniões””.

O conceito que inspira as iniciativas propostas por Faeser consiste em “sufocar” as fontes de financiamento dos grupos de “extrema-direita” e simplificar suas assembleias, fornecendo dados da inteligência nacional para as autoridades locais.

O objetivo do pacote alemão também é reforçar o tribunal superior do país europeu, incorporando suas regras na constituição para evitar que a “extrema-direita” exerça influência sobre o sistema jurídico, como ocorreu em outros países europeus.

“Queremos usar todos os instrumentos do Estado de direito para proteger a nossa democracia”, disse Faeser num comunicado.

“Queremos desmantelar as redes de extrema-direita e retirar-lhes os seus fluxos de rendimento e as suas armas”.


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  1. “Queremos desmantelar as redes de extrema-direita e retirar-lhes os seus fluxos de rendimento e as suas armas”… disse Nancy Faeser, a ministra do Interior da Alemanha. Interessante, pois a direita jamais cogitou em bloquear a “extrema-esquerda” exercesse influência sobre o sistema jurídico, político e econômico.
    A direita sempre se pautou pela livre discussão de ideias e ideais, nem nunca “desmonetizou” as campanhas da esquerda. Salvo nos casos de ação armada. Coisas não tão raras nos meios sinistros.
    A direita sempre se pautou pelo “laissez-faire, laissez-passer” em todos campos da atividade humana. No entanto, a sinistra nunca permitiu o “laissez-faire” em nenhum setor. Vejam os exemplos nas mais renomadas universidades americanas, canadenses, inglesas… E as brasileiras, então, nem se fala.
    A ministra sinistra alemã encerra o assunto com essa “pérola”: “Queremos usar todos os instrumentos do Estado de direito para proteger a nossa democracia”. Faz-me rir. E então tornar o cidadão uma peça descartável dos poderosos do Estado.

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