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Moro se reune com Gilmar Mendes no gabinete do ministro, diz jornal

Sergio Moro se reúne com ministro do STF antes de julgamento ser suspenso no TRE-PR

Na última terça-feira (2), antes da interrupção do julgamento de (União Brasil) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) devido a um pedido de vista, ocorreu uma reunião entre o senador do Paraná e o decano do Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes. No julgamento, o placar está empatado em 1 a 1, sendo o voto contra de Luciano Carrasco Falavinha Souza, o relator, e o voto a favor da cassação do mandato de Moro por parte do desembargador José Rodrigo Sade.

Segundo o jornal O Globo, o encontro se deu no gabinete do ministro e ocorreu a pedido de Moro. Além do julgamento na Eleitoral, ambos teriam tratado de “temas variados” e em um “tom ameno”.

Mendes é crítico ferrenho da e da atuação de Sergio Moro e dos procuradores da operação. Em maio de 2023, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o ministro disse que Curitiba “gerou Bolsonaro” e “tem o gérmen do fascismo”. Após a repercussão negativa das falas, Mendes explicou que sua crítica não foi direcionada ao povo de Curitiba, e sim à Lava Jato.

“Ontem, em entrevista ao Roda Viva, usei uma metonímia que merece explicitação. Jamais quis ofender o povo curitibano. Não foi Curitiba o gérmen do fascismo; foi a assim chamada ‘República de Curitiba’ (Operação Lava-Jato e os juízes responsáveis por ela na capital paranaense)”, disse o ministro.

Em resposta, o senador afirmou que não tem “a mesma obsessão” que Mendes tem por ele. “Não tenho a mesma obsessão por Gilmar Mendes que ele tem por mim. Combati a corrupção e prendi criminosos que saquearam a democracia. Não são muitos que podem dizer o mesmo neste país”, escreveu o senador.

Lava Jato tentou coisas que nem o AI-5 conseguiu em plena ditadura, disse Gilmar Mendes

Em outra entrevista, desta vez ao portal Brazil Journal, Mendes afirmou que Moro usava a mídia para “emparedar” o STF durante a Lava Jato. Em um dos trechos, o ministro afirmou que o então juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba descumpriu decisões da suprema corte. “Obviamente, todos nós éramos perguntados todo o tempo por Curitiba e pela mídia: ‘Essa decisão contraria a Lava Jato’. Como se estivéssemos obrigados a seguir a Lava Jato!”, disse.

Em outro trecho, o ministro do STF disse que procuradores da Lava Jato tentaram apresentar reformas institucionais, entre elas “praticamente acabar com o habeas corpus, coisa que nem o AI-5 conseguiu em plena ditadura. Foram as tais dez medidas apresentadas ao Congresso”, apontou. As informações são da Gazeta do Povo.


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  1. Um juiz federal, que deveria continuar como juiz, um político de ações pobre. Se ele pediu essa audiência, errou de novo. Jamais será perdoado por Gilmar Mendes e outros, foi seletivo e hoje tem de pedir ajuda a Deus. Aliás pode a Michele Bolsonaro, o salvar, porquê desponta como provável candidata na vaga dele.

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