‘A história do Brasil já mostrou que não pode escolher alvos’, afirmou Ana Borges
A nova vice-procuradora-geral da República (PGR), Ana Borges Coelho Santos, reorganizou as investigações do 8 de janeiro na PGR desde que assumiu o posto número 2 da PGR, há pouco mais de um mês.
Borges é a responsável pelos processos criminais que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em entrevista ao site g1, a vice-PGR disse que seguiu o entendimento de que os atos do 8 de Janeiro não foram um fato isolado, mas sim a “eclosão de acontecimentos anteriores” apurados em outros inquéritos. “Nenhum ato acontece sem mentor”, garantiu Ana Borges.
“Não cuido especificamente da investigação do 8 de janeiro, mas posso falar como Ministério Público: o que é investigado são os fatos. Se surgirem indícios de autoria e materialidade contra o ex-presidente [Jair Bolsonaro], ele não tem imunidade e não tem isenção. Vai ser denunciado como qualquer cidadão que praticar um crime”, afirmou a vice-PGR.
“Agora, ele não vai ser perseguido, porque a história do Brasil já mostrou que o Ministério Público não pode escolher alvos. O Brasil já teve essa história e tem que aprender suas lições”, acrescentou Ana Borges.
Parabéns ministra!!! O trabalho honesto edifica quem o produziu e ficará como o bom exemplo a ser seguido.
E se surgirem provas contra o presidente atual e seus ministros (como já existem!) a conduta será a mesma???