Livro revela que STF consultou cúpula militar antes de avançar contra Bolsonaro
Apenas depois de constatarem que estavam pisando em 'terreno seguro', ministros dobraram a aposta contra o então presidente
O presidente da Câmara não está disposto a barrar tramitação de PEC que limita poderes dos ministros
De acordo com fontes próximas ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ele não está disposto a utilizar sua influência política para impedir o andamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca restringir os poderes dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa informação foi divulgada por interlocutores do deputado à coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo.
No dia 23 de setembro, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que restringe as decisões individuais, proferidas de forma provisória por um ministro, foi apresentada à Câmara dos Deputados, após ter sido aprovada no Senado na quarta-feira anterior, com 52 votos a favor e 18 contra.
De acordo com informações de O Globo, fontes afirmam que Lira declarou antes da aprovação da PEC no Senado que buscaria retardar o processo de aprovação da emenda. Isso se deve ao fato de que ele foi favorecido por decisões individuais recentes do STF, como a anulação das provas contra ele por desvios de recursos na compra de kits de robótica para escolas de Alagoas, decisão tomada por Gilmar Mendes.
No entanto, ele já havia mencionado anteriormente que se o assunto se tornasse popular, ele não teria controle sobre isso. Na quinta-feira, quando a situação se intensificou, Lira observou o aumento da popularidade do assunto e decidiu não interferir, de acordo com as fontes. Até mesmo um ministro do STF consultado pela coluna acredita que Lira não fará esforços para impedir o avanço do projeto.
Presidente do STF e decano criticam decisão do Senado e cobram parlamentares por serviços prestados
Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e Gilmar Mendes, o membro mais antigo da Corte, expressaram sua desaprovação em relação à decisão tomada pelo Senado. Gilmar, ao se referir à PEC como uma medida oportunista, solicitou aos parlamentares uma gratificação por “serviços prestados” durante a pandemia de covid e por suas ações de combate ao autoritarismo durante o governo Bolsonaro.
O ministro afirmou: “Curiosamente, a PEC não impede decisões monocráticas em habeas corpus, mecanismo muitas vezes utilizado pela defesa de agentes políticos que, ontem mesmo, se articularam para restringir as competências da Corte Constitucional.”
Segundo os líderes entrevistados pela equipe da coluna, a declaração de Gilmar agravou ainda mais a tensão entre os deputados, especialmente aqueles dos partidos do centrão e da direita em geral, que há algum tempo tentam restringir os progressos do Supremo Tribunal Federal.
“O presidente da Câmara já lavava as mãos, dizendo que, depois dessa última escalada no conflito, não teria como conter os ânimos dos deputados, que se consideravam afrontados pela postura do Supremo”, afirma a coluna de Malu Gaspar.
Além disso, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente da Casa, respondeu à fala de Gilmar: “Eu não admito que se queira politizar e gerar um problema institucional”.
Nesse cenário, nem mesmo o STF acredita que Lira fará algum esforço para blindar a PEC. “Acho que ele não conseguirá segurar, sob o risco de perder a força para fazer seu sucessor”, disse um ministro do Supremo ouvido em caráter reservado ao Globo, em referência à disputa em 2025 pela presidência da Câmara. As informações são da Revista Oeste.
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Este senhor é um aproveitador do cargo que hora estar, já tiveram vários que no final passaram a serem esquecidos. Ele só está a defender os interesses dele e não dá população em geral, contra ele mesmo, pois os ministros do STF, valem mais que todo o congresso.
Lira não está louco para barrar a pec. Se isso acontecer ele estará cozido e frito. Além de botar a cabeca a premio com a revolta do povo. Eles estão achando q nos o povo estamos com medo? CLARO Q NÃO. Estamos apenas dando corta para eles próprios se enforcarem. O povo do nordeste será os primeiros a ir a luta e lá só tem cabra macho.
Agora o povo está de olho nas de todos vocês. Lira e Pacheco devem escutar o povo brasileiro,eles estão sentindo que uma boa parte dos senadores e deputados estão com a população. Com a morte do na papuda piora muito a situacao do xabdão e de outros ministros, irao ter muitos favores que o povo nao sabia e agora saberemos da sujeirada de todos desse governo que nem deveriam estar onde estão.Roubaran nossa eleição. Soltaram os bandidos e desreipeitando o povo brasileiro. Eles estão com medo, mas o povo não quer e nem vai ser mais INJUSTIÇADOS POR VOCES.CHEGA!!!!
Lira, mostre como a banda toca!